Eis uma verdade difícil de aceitar: todos nós temos problemas. Um aspecto que nos diferencia, é como lidar com essa situação. Com isso, fica a recomendação de se focar na solução e não no problema, uma linha de raciocínio que pode impactar positivamente tanto a sua jornada profissional quanto a vida pessoal.
A diferença de uma pessoa que se concentra no problema para uma pessoa que se concentra na solução é bem simples: a primeira gasta a energia com reclamações e pessimismo frente aos obstáculos que surgem no caminho, enquanto a segunda para o que está fazendo, respira, reflete sobre o que pode ser feito para suprir aquela necessidade e coloca em prática.
Foco no problema
No entanto, quando falamos sobre a vida profissional, podemos fazer essa separação através de um ponto de vista um pouco mais lógico: existem colaboradores que preferem analisar todos os componentes críticos envolvidos na estrutura de um problema. Isso significa que esses profissionais têm aptidão para o pensamento crítico e a tomada de decisões.
Pode parecer negativo, mas enxergar o problema de forma mais detalhada pode fornecer insight sobre aquela situação, para o caso de se repetir eventualmente. Essas pessoas também podem destacar pontos em aberto que os outros normalmente costumam deixar passar, e isso reflete positivamente nos resultados.
Além disso, justiça seja feita: quanto mais tempo se investe em averiguar aquele problema, mais fácil será encontrar uma solução. Logo, são altas as chances de se elaborar uma resposta simples e de rápida implementação.
Por outro lado, diante de uma dificuldade, o profissional com foco no problema pode se deparar com efeitos negativos que não sejam tão benéficos à agilidade exigida pela situação, já que a pessoa gasta horas pensando somente nele.
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Foco na solução
Enquanto isso, a pessoa focada em soluções tem uma relação direta com a eficácia no trabalho, através de alternativas diferentes e inovadoras. Na prática, enquanto aquele primeiro grupo é mais analítico e calculista, esse outro grupo de colaboradores busca informações fora da caixa para cumprir as demandas.
A ideia aqui é puxar a positividade da situação, absorver tal aprendizado para converter numa solução eficaz ao empecilho que toma conta da empresa naquele momento. Tal positividade desperta, ainda, a motivação da equipe. Na prática, o instinto do profissional focado na solução é raciocinar imediatamente em como resolver determinada complicação.
Vale compreender que as adversidades não desaparecem por conta própria, não importa quanto tempo seja investido em reflexões acerca desses assuntos. Com isso, uma empresa costuma precisar de pessoas que sejam mais ágeis na tomada de decisões, em busca de uma solução prática.
Esse tipo de desafio do cotidiano costuma dividir profissionais proativos dos outros, uma vez que a proatividade está diretamente relacionada com o hábito de buscar uma solução sem que o problema precise ser levado aos líderes a primeiro instante. Quando se é proativo, primeiro se encontra uma solução, e depois se busca o líder, para que este sim decida se a solução é adequada ao problema exposto.
Focar na solução e não no problema
Mas qual dos dois comportamentos vale mais a pena para a sua empresa? Enquanto a concentração no problema ajuda a definir precisamente todos os detalhes do que houve e das consequências a curto, médio e longo prazo que o empecilho pode ter para o negócio em questão, mas o foco na solução é sinônimo de agilidade, e isso pode ser essencial, dependendo da demanda.
Só que quando os olhos estão voltados ao problema, ele pode parecer maior do que realmente é, e não apenas intimidar como também causar desgaste mental, reduzindo o poder de escolha e de decisão.
Não precisa nem ser um grande empecilho, inclusive: os menores obstáculos já são capazes de desencadear esse inconveniente. Esse problema pode se arrastar ao longo dos dias até que realmente se torne algo digno de preocupação.
É aí que mora a necessidade de se dar muito mais valor à solução do que a um problema, cortando o mal pela raiz antes que ele se espalhe. E como já dito, deparar-se com esse dilema pode não ser algo limitado apenas ao trabalho, mas também à vida pessoal.
Por exemplo: se um colega de trabalho não cumpre o próprio trabalho a ponto de impactar o seu próprio rendimento, você tem duas opções: focar no problema até que fique angustiado por não conseguir trabalhar por uma influência de alguém que não é nem você, ou levar imediatamente essa questão para um dos seus gestores, solucionando a questão de uma vez por todas antes que ela se espalhe.
Essa questão também pode se aplicar nos estudos: se você trabalha o tempo todo e não consegue tempo para uma pós-graduação, você pode focar no problema e ficar angustiado lamentando a falta de logística para se deslocar ou focar na solução e encontrar um curso EAD, como o Direito na Unopar, por exemplo. Logo, lembre-se de focar na solução e não no problema.
