Como criar plano de carreira assertivo para atingir suas metas profissionais

imagem para ilustrar o texto de criar plano de carreira

Um movimento fundamental na carreira de qualquer profissional é planejar o futuro. É preciso enxergar onde você quer chegar para entender como se desenvolver no presente, e a melhor forma de fazer isso é aprendendo a criar plano de carreira. Se você ainda não sabe por que o planejamento é importante ou quer descobrir a melhor forma de estruturar o seu, continue lendo nosso artigo.

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Imagine que sua vida profissional é uma jornada. Você precisa percorrer um longo caminho para atingir seus objetivos, passando por várias ruas, obstáculos e, às vezes, tendo que fazer desvios e decidir por qual percurso seguir. Para percorrer essa trajetória, você pode desenhar um mapa, que vai te guiar por todo o caminho, ou se jogar na estrada sem planos concretos. Concorda que ter um mapa é muito mais interessante do que seguir às cegas?

Esse é o papel de um planejamento de carreira. Ele vai ser o seu mapa durante a jornada profissional, um roteiro detalhado para te ajudar a visualizar o futuro e as melhores formas de conquistar suas metas.

Como criar plano de carreira: 9 dicas estratégicas

Desenvolver esse planejamento vai além de simplesmente listar os seus objetivos e o que precisa ser feito para chegar lá. É preciso adicionar robustez à sua organização e ter em mente que há várias maneiras diferentes de estabelecer um plano profissional.

Abaixo, listamos um tutorial com 9 dicas para trazer clareza ao seu processo. Seguindo cada um dos passos, você vai ter um plano muito bem estruturado, de maneira estratégica, para chegar onde você sempre quis.

1 – Diferencie seu plano de carreira pessoal do plano de carreira feito da empresa onde trabalha

Algumas empresas têm a cultura de estabelecer, junto do colaborador, um plano de carreira para o futuro. O movimento é visto com bons olhos e mantém o profissional motivado, afinal, ele sabe que a companhia tem planos e deseja continuar trabalhando com ele. Mas esse não é o único plano que você deve ter.

Apesar de ser importante, o planejamento junto da empresa corre o risco de te limitar e ignorar uma série de possibilidades e oportunidades no mercado de trabalho. Por isso, é essencial ter o seu próprio plano profissional, que poderá extrapolar os limites do seu emprego no momento.

Ele vai considerar seu atual local de trabalho, mas principalmente, vai levar em consideração os seus objetivos gerais para o futuro, seja na organização atual, em outras ou, quem sabe, com um negócio próprio.

2 – Aprenda sobre os diferentes tipos de planejamento

O próximo passo é ter clareza sobre as diferentes formas de criar esse planejamento, que estão diretamente ligadas aos seus objetivos finais.

  • Carreira em Linha. É o planejamento mais simples, em geral determinado pela organização em questão, em que crescer profissionalmente já é o resultado esperado. Por isso, as promoções são pré-estabelecidas, geralmente baseadas em um critério de tempo. Após tantos anos de casa, você será promovido.
  • Plano de Carreira em Y. Ele funciona como uma bifurcação. Em um determinado momento, terá que decidir se você prefere uma carreira mais gerencial, com cargos de supervisão e coordenação, por exemplo, ou se quer se tornar um especialista, com foco nas habilidades técnicas da sua profissão.
  • Plano em W. Derivado do Plano em Y, ele oferece um “meio termo” para profissionais que querem assumir cargos de gestão, mas sem deixar de lado sua especialidade. No geral, ele funciona bem para gestores de projetos.

Por mais que a diferenciação entre planos seja mais usada pelas empresas, elas podem te direcionar para o caminho que mais te agradar. Inclusive, compreender suas nuances te faz entender que começo dessa caminhada tem pontos em comum para todos os modelos, independente do resultado.

3 – Defina suas preferências e desejos

Antes de pensar especificamente em cargos, empresas, salários ou na ideia de empreender, dê um passo para trás e imagine a sua vida no futuro. Nela, o que você quer priorizar e fazer? Vale a pena avaliar o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal, os ambientes onde você gosta de trabalhar, o clima organizacional, atividades favoritas e o cotidiano profissional.

Todos os pontos que te agradam ou desagradam devem ser avaliados, pois serão os balizadores para ter racionalidade na hora de definir os objetivos. 

4 – Avalie seus pontos fortes e fracos

Essa é a hora de se olhar no espelho e ter um olhar crítico sobre as suas habilidades. Quais são os seus pontos fortes? O que te destaca no mercado? E o que ainda deve ser melhorado? Seja honesto consigo mesmo, mas evite ser perfeccionista demais também. Todos os profissionais estão em constante processo de lapidação de suas habilidades, e não é vergonha nenhuma admitir que você não é tão bom em determinada atividade.

O objetivo deste tópico é justamente identificar o que você pode melhorar para chegar às suas metas, além de reconhecer os destaques que, também, sempre podem ser revisitados.

Também é válido pedir feedbacks para colegas de trabalho e analisar avaliações antigas para ter uma visão mais ampla das suas competências profissionais. Afinal, a forma como você é percebido pelo ambiente de trabalho também diz muito sobre capacidades comportamentais, sabia? E dedicar um tempo a elas também é essencial para crescer na carreira. 

5 – Trace objetivos de curto, médio e longo prazo, com datas!

Lembram que a carreira é uma jornada? Isso significa que você terá que passar por várias etapas ao longo dela, com muitas metas intermediárias até alcançar a linha de chegada. Definir esses objetivos vai adicionar realismo ao seu plano, mostrando que a caminhada é longa e você precisa subir degrau por degrau até o último patamar. E não se esqueça de determinar prazos: datas dão materialidade às metas e te ajudam a ter motivação para correr atrás delas.

Aqui, você deve usar as respostas dos pontos anteriores para encontrar ou adaptar seus objetivos iniciais. Talvez você descubra que um cargo de liderança, que antes era o seu sonho, não faz mais sentido para as metas e estilo de vida que deseja ter no futuro. Ou, quem sabe, perceba que empreender é uma opção que se encaixa muito mais nos seus anseios profissionais. 

6 – Entenda o que é necessário para atingir cada uma das metas

Com os objetivos prontos, avalie cada um deles e defina o que você vai fazer para atingi-los. Por exemplo, se você quer ser fluente em espanhol, identifique o seu nível atual no idioma, veja quando você quer chegar à proficiência e calcule quanto tempo de dedicação você tem pela frente. Isso vai te ajudar a estabelecer se o melhor caminho a seguir é o estudo autodidata, um curso online, intensivo ou quem sabe um intercâmbio.

Repita esse processo para todos os seus objetivos, ou ao menos os de curto e médio prazo, e não se esqueça de revisitar esse plano de tempos em tempos, para atualizá-lo com suas evoluções ao longo dos meses e anos.

7 – Coloque o planejamento de carreira em prática: invista em especializações

Com o plano traçado, é hora de começar a agir! E um passo indispensável para esse processo é investir em conhecimento, com idiomas, cursos rápidos, treinamentos e especializações. Algumas opções interessantes são MBAs e também uma pós-graduação EAD, como as disponíveis no Portal Unic.

Nesse momento, é fundamental ser assertivo e seguir o que você mapeou nas etapas anteriores. Suas escolhas precisam refletir em melhorias profissionais para você, te munindo de ferramentas para alcançar cada uma das metas traçadas.

8 – Foque também nas “soft skills”

Muitos profissionais focam tanto nas habilidades técnicas, que deixam de lado uma parte valiosa do desenvolvimento da carreira: as competências comportamentais, ou soft skills.

Colocá-las como prioridade é fundamental para encontrar equilíbrio entre atribuições técnicas e emocionais, garantindo que além de um profissional qualificado, você também sabe se comunicar, ser resiliente, manter a calma mesmo sob pressão, ter empatia com os colegas, e muitos outros atributos.

Para isso, reconheça as soft skills que você gostaria de aperfeiçoar ou desenvolver, e entenda como isso deve ser feito. Algumas sugestões são buscar livros e outros conteúdos sobre o assunto, fazer psicoterapia para se conhecer melhor, se expor a situações diferentes, praticar a escuta ativa e se arriscar. A prática tem potencial para ser uma excelente escola para colocar nossas habilidades à prova e aprender grandes lições.

9 – Dê atenção a pontos complementares, como networking e atenção às novidades

Um planejamento de carreira, contudo, não é um “checklist” ou uma ciência exata. Você pode ter que recalcular rotas, talvez mude de ideia, quem sabe surjam oportunidades inesperadas no meio do caminho e tudo se altere de um dia para o outro. Então, enquanto você se dedica ao planejamento, habilidades técnicas e emocionais, não deixe de lado o básico do cotidiano de qualquer profissional.

Um exemplo é o networking. Cultivar relacionamentos genuínos e duradouros com outros especialistas da sua área vai trazer bons frutos e complementar a trajetória rumo aos seus sonhos. A troca de conhecimentos não tem preço, assim como as oportunidades que talvez surjam e adicionem robustez à sua bagagem como profissional.

Outro ponto para a sua lista de como criar plano de carreira é manter contato com as novidades do mercado e da sua área. Atualizações tecnológicas, nas formas de trabalhar e exercer as mais diversas profissões surgem a todo momento, e não é adequado descuidar dessa realidade se você quer continuar sendo um profissional comprometido com a atuação que escolheu. Sendo assim, conviver e ouvir profissionais mais novos, estar atento aos debates acadêmicos e participar de eventos são algumas formas de fazer isso.

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