Mesmo em meio a uma crise econômica o Brasil tem setores que continuam em expansão. É o caso da área cosmética, que consome cerca de 2% do orçamento da população que mantém a tradição com os serviços de salão de beleza, estética e outros.
Hoje nosso país figura como um dos maiores desse tipo de mercado no mundo, sendo o primeiro em cirurgias plásticas e perfumaria, o segundo nos cuidados com cabelo e o terceiro em cosméticos.
Os números são muito expressivos e, segundo especialistas, isso se deve a fidelidade que as pessoas desenvolveram com as marcas num momento em que a economia se mostrava mais sólida.
De acordo com uma pesquisa realizada pela Euromonitor em 2016, os produtos “premium” tiveram uma alta de 9,1% contra 4,4% dos populares, o que deve continuar até 2019. Nesta data, o mercado deverá chegar bater pouco mais de R$ 107 bilhões.
“Eu não costumo gastar uma quantia exorbitante com produtos de beleza, mas prefiro pagar um pouco mais por aqueles que realmente podem dar um resultado melhor. Tenho medo do barato sair caro e acabar perdendo dinheiro com coisas que não funcionam”, disse a esteticista Jéssica Martins, de 31 anos.
Muito além dos cremes
Outro sub setor que tem crescido bastante é o da estética, tanto feminina quanto masculina. Os brasileiros são conhecidos como grandes entusiastas da boa forma e do cuidado com a aparência e quanto mais opções de serviços aparecem, maior o movimento.
Além disso, o alto número de profissionais especializados ajuda o setor a manter a grande demanda de ofertas com qualidade. Estima-se que já sejam mais de 1 milhão de profissionais na área.
Outro ponto importante, são os valores dos serviços que estão mais acessíveis e são oferecidos em larga escala. “Hoje em dia é fácil achar uma boa limpeza de pele ou até um tratamento para celulites. São pequenos luxos que as pessoas ainda se permitem e isso é bom para todos, porque mantém o movimento constante de clientes.”, completou Jéssica.
Essas informações são valiosas para os esteticistas e para quem pretende trabalhar com isso em um futuro próximo. Mostra que, mesmo em meio a um momento de recessão, existem saídas para um trabalho estimulante e rentável.
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