Erros comuns ao demitir um funcionário e como evitá-los

erros comuns ao demitir um funcionário

Tanto gestores quanto profissionais de Recursos Humanos precisam lidar com uma série de situações desconfortáveis. Uma delas, por exemplo, é o desligamento de colaboradores, que inclusive pode ser conduzido de formas bastante inadequadas. Então, se você quer aprender quais são os erros comuns ao demitir um funcionário, continue lendo o texto.

Afinal de contas, o processo de demissão é delicado e envolve impactos tanto para a empresa quanto para o profissional. Por mais que seja uma decisão com motivos sólidos, deixar de ter um colaborador ou perder o emprego não são situações simples. Elas envolvem muitos fatores práticos e psicológicos, que precisam ser levados em consideração na hora de planejar a comunicação do fato.

Contudo, muitas empresas e profissionais da área ainda não estão plenamente preparados para conduzir o processo da melhor forma possível. Uma série de práticas inadequadas e pouco sensíveis ainda fazem parte do dia a dia de conversas demissionais, o que prejudica todos os envolvidos.

Então, se você quer mudar essa realidade e lidar com esse momento delicado da melhor forma possível, temos ótimas notícias. Abaixo, listamos os erros mais comuns em reuniões demissionais. Assim, você poderá compreender por que eles não correspondem às boas práticas para o momento e entender o que fazer para evitá-los.

5 erros comuns ao demitir um funcionário e maneiras para evitá-los

1 – Conduzir a demissão de forma pública

Como já mencionamos, o momento de comunicar o desligamento é extremamente delicado. Por isso, o ideal é nunca fazer isso de forma pública, na frente de outros colegas ou de qualquer outra maneira que gere um grande constrangimento.

Então, na hora de demitir algum funcionário, pense na melhor forma privada de fazer isso. A conversa deve ocorrer em uma sala fechada, incluindo apenas as pessoas que de fato precisam estar ali. Por exemplo, o profissional em questão, um representante da equipe de Recursos Humanos e o gestor direto do colaborador.

Dessa forma, você minimiza os danos e evita uma situação que pode ser desrespeitosa e gerar uma reação ainda mais negativa no profissional envolvido.

2 – Pensar na burocracia do desligamento apenas depois de demitir o colaborador

A essa altura do campeonato, você já deve saber que o processo de desligamento é bastante complexo, em termos burocráticos. Demitir alguém significa que você terá que organizar todas as obrigações trabalhistas envolvidas no caso. Logo, deixar para pensar nisso só depois de comunicar a demissão é um erro grave.

No momento de conversar com o profissional, você já precisa estar com tudo alinhado e organizado. Para que, assim, você possa explicar todos os próximos passos, com datas e acontecimentos claros. Por exemplo, qual é o saldo de salário pendente, quando ele será depositado, questões relacionadas ao FGTS e férias vencidas.

3 – Não oferecer algum suporte para esse momento desafiador na vida do profissional

Ademais, pensar nas burocracias também significa pensar no suporte que a empresa vai oferecer para a pessoa. É impensável, hoje em dia, demitir alguém sem oferecer ao menos alguma ajuda para o momento. Pode ser que a empresa possa manter o plano de saúde por mais tempo, consiga fornecer suporte para recolocação no mercado de trabalho ou fique à disposição para escrever cartas de recomendação.

Aqui, cada caso deve ser avaliado de forma particular, considerando tanto a situação do profissional quanto as possibilidades da empresa. O importante é oferecer o que for possível, lembrando que recomeçar pode ser bastante desafiador.

4 – Esconder os motivos reais da demissão

Ter um emprego significa muito para a vida de todos. O trabalho é a sua fonte de renda, uma maneira de fazer o que você ama, atuar com propósito e bancar os seus sonhos. Sendo assim, descobrir que você não terá mais aquela ocupação é um baque para todos. 

Dessa maneira, o mínimo que a empresa deve fazer é ser honesta, usando as palavras certas e com uma comunicação adequada, sobre o que motivou aquela decisão.

Se a companhia está cortando posições por decisões estratégicas de negócios ou problemas financeiros, isso precisa ser dito. Ou, se foi uma questão de performance, o profissional também precisa saber, especialmente se as questões já foram mencionadas antes e nenhuma melhora foi observada.

5 – Ser impessoal demais ou fazer muitos elogios na hora da reunião

Para finalizar, tome cuidado com o tom da conversa. Da mesma maneira que ser muito impessoal pode ser uma falta de respeito com o tempo da pessoa na companhia, um teor muito elogioso também pode ser inadequado.

O ideal é reconhecer o trabalho do profissional e agradecer pelo tempo de serviço e todas as suas contribuições, sem pesar nem para o lado impessoal, nem para o lado elogioso.

Agora que você já sabe os principais erros comuns ao demitir um funcionário, que tal melhorar ainda mais suas habilidades em gestão de pessoas? Para isso, invista na pós online intensiva em Recursos Humanos, que vai te atualizar e especializar na área sem que você tenha que sair de casa.

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