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Mercado de Trabalho

Evolução das mulheres no mercado de trabalho

evolução das mulheres no mercado de trabalho

O mercado de trabalho já foi predominantemente masculino, mas tem sido ocupado cada vez mais pela presença feminina. Para chegar a este ponto, muitas lutas foram e vêm sendo vencidas. Se você é uma mulher e tem um emprego é porque muitas mulheres batalharam para isso anteriormente. Conheça um pouco evolução das mulheres no mercado de trabalho.

Como é a evolução das mulheres no mercado de trabalho?

Século XIX e início do XX

Nos Estados Unidos e na Europa, começa a primeira Onda Feminista, em que as mulheres buscam por igualdade de direitos em relação aos homens. A luta começou pela insatisfação com as diferenças contratuais, obrigação de casamentos forçados e falta do direito de escolha. Isso, porque as mulheres precisavam de permissão de seus maridos ou pais, no caso das solteiras, para trabalhar, por exemplo.

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Nesta época, o sistema capitalista estava se consolidando e, com isso, ocorreram diversos avanços tecnológicos nas indústrias. Para acompanhar o crescimento e suprir a falta de mão-de-obra, foi conveniente que as mulheres passassem a ser recrutadas, mas com cargas horárias extenuantes e salários incompatíveis com os dos homens.

Primeira e Segunda Guerra Mundial (1914 – 1918 e 1939 e 1945)

Nos períodos das grandes guerras, a relação das mulheres com o trabalho mudou completamente. Isso porque as mulheres começaram a ser as donas da situação, uma vez que os homens iam para os campos de batalha e deixavam suas esposas como responsáveis pelo sustento da família. Desta forma, elas passaram a ocupar cargos tidos como masculinos no mercado de trabalho e assumiram negócios de família em prol dos filhos e maridos.

Algumas funções das mulheres nesta época:

– Condutoras de trem
– Motoristas de Ambulância
– Pilotos de avião
– Operárias em fábricas de munição

Pós-guerra

Como dissemos anteriormente, a Guerra mudou completamente os rumos das mulheres, que agora passaram a ter importância na cadeia produtiva. Mas com o fim das batalhas, parte das trabalhadoras foi dispensada e outra foi realocada para funções inferiores.

Na década de 1950, as mulheres voltaram a ser donas de casa e o padrão machista conservador voltou a reinar. Eram mulheres que ficavam em casa cuidando dos filhos, enquanto seus maridos engravatados saíam em busca do sustento do lar.

Década de 1960

Na década seguinte, de 1960, as coisas mudaram. Foi nesta época, em que a luta por direitos iguais tomaram mais força, junto com a liberdade sexual e a invenção dos anticoncepcionais, que passaram a exercer maior autonomia social. Nesta década também, em alguns países, as mulheres conquistaram o direito de trabalhar sem a permissão de seus maridos.

Por conta dessas mudanças, a vida familiar passou por uma transformação, uma vez que as mulheres também passaram a ser responsáveis pelo sustento das casas. Mas como o pensamento ainda era de que “lugar de mulher é em casa”, elas tinham – e ainda têm – jornada dupla, com pouco auxílio de seus companheiros no trabalho doméstico.

Pós-revolução feminista da década de 1960

Com novos direitos conquistados, as mulheres começaram a ocupar novos espaços e a se destacar no mercado de trabalho e também nos estudos. Mas ainda na década de 1970, apenas uma parcela da população economicamente ativa era composta por mulheres.

Hoje, o cenário mudou, mas elas ainda não têm a mesma visibilidade e oportunidades que os homens. De qualquer forma, a presença feminina é maior que a masculina em cursos do ensino superior. Neste caso, no entanto, ter mais estudo não significa ter mais possibilidade de trabalho.

Futuro promissor

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No Brasil de 2030, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), estima-se que 64,3% das mulheres em idade ativa estarão no mercado de trabalho. Esta prospecção deve-se a toda a luta e espaços conquistados ao longo dos últimos séculos. Graças àquelas primeiras feministas lá no século XIX, as mulheres alcançaram níveis de escolaridade e posições que antes pareciam impossíveis. Mas ainda há muito trabalho a ser feito e a busca por igualdade deve continuar, afinal, ela ainda não foi alcançada.

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