Garantir um bom currículo é o primeiro passo na busca de um emprego. Informações sobre os estudos e as experiências profissionais também são importantes, mas o principal é saber como apresentá-las. Por isso, os candidatos se dedicam tanto para enviar o currículo ideal a uma vaga.
Ao contrário do que se imagina, o currículo ideal vai muito além de um modelo a ser seguido. Na verdade, o documento deve sempre ser adaptado conforme a vaga e os objetivos do candidato.
Mas, uma coisa é certa: algumas dicas podem ajudar muito na hora de organizar o CV e garantir uma boa apresentação aos recrutadores.
Como fazer o currículo ideal?
Podemos dizer que o CV ideal é simples e conciso. As informações devem ser objetivas e bem estruturadas para transmitir todo o potencial do candidato, valorizando suas habilidades e experiências profissionais.
Além disso, um bom currículo é aquele que está adequado à vaga em questão. Ou seja, o ideal é você adaptar e organizar as informações de acordo com a vaga pretendida. Nem sempre é preciso alterar tudo. Uma edição no campo “objetivos” pode ser o suficiente.
O importante é que o recrutador consiga identificar facilmente que você tem as competências necessárias para assumir aquele cargo.
O que o currículo ideal deve ter?
Precisa de uma ajuda para organizar todas as informações no CV? Listamos abaixo os principais pontos que todo bom currículo deve ter. Confira!
Dados pessoais
Os dados pessoais são fundamentais para o recrutador te identificar e entrar em contato. Porém, atenção: não é necessário incluir dados como RG ou CPF, nem mesmo o endereço completo.
O indicado é colocar apenas:
- Nome completo
- Telefone
- Bairro e cidade onde mora
- Idade
- Perfil no LinkedIn
Outro ponto importante é se atentar aos nomes que você utiliza nos e-mails e nas redes sociais. Prefira seu nome real, sem apelidos ou associação a personagens de filmes, por exemplo. Você deve ser formal e profissional na apresentação.
Objetivo profissional
É nesse campo onde você vai apresentar seu objetivo profissional aos recrutadores. Seja breve e direto, valorizando seus conhecimentos e especialidades para conquistar a posição que almeja.
Na hora de preencher essa parte, lembre-se sempre do que a empresa busca para aquela posição. Use palavras-chaves que se relacionam com a vaga e que possam chamar a atenção dos recrutadores.
Formação acadêmica
A formação acadêmica é parte fundamental do CV e deve ser apresentada de forma direta e bem objetiva. Nesse campo, entram os cursos de graduação e pós-graduação – sempre organizando do mais recente para o mais antigo.
Você pode seguir o modelo:
- Tipo de curso (graduação ou pós-graduação)
- Nome do curso (exemplo: MBA em Marketing Digital)
- Instituição
- Período do curso (se já está concluído ou ainda em conclusão)
Cursos complementares
Os cursos livres e complementares podem e devem entrar no CV desde que estejam relacionados com a vaga em questão. Se você busca uma colocação na área de tecnologia, não é necessário adicionar um curso livre em artes, por exemplo. Deixe apenas aqueles que agregam informações e habilidades para a posição desejada.
Também é importante ser direto ao apresentar esses cursos. Coloque apenas o título do curso, a instituição, o tempo de duração e a data.
Experiências profissionais
As experiências profissionais são provavelmente as informações mais importantes do CV. É o espaço em que o recrutador encontra as funções que você já exerceu e identifica as suas potencialidades. Por isso, capriche nesse campo!
As experiências devem conter o nome da empresa, período em que trabalhou, cargo ocupado (se você foi promovido, sinalize isso) e breve descrição das atividades. Também devem sempre ser organizadas da mais recente para a mais antiga.
A estrutura deve ser a seguinte:
- Nome da empresa
- Período em que trabalhou (ou se ainda está)
- Cargo ocupado na empresa
- Breve descrição das atividades (com destaque para as conquistas profissionais)
Idiomas
Se você tem o conhecimento em idiomas além do português, lembre-se de adicionar ao seu currículo. Essa informação pode fazer toda a diferença no processo seletivo! O ideal é citar o idioma o seu grau de conhecimento (básico, intermediário, avançado ou fluente).
Nesse momento, é importante ter certeza do seu nível para não gerar um ruído na comunicação com o recrutador e te prejudicar na hora da entrevista. Se possível, faça um teste de proficiência para saber exatamente qual seu conhecimento. Além de te ajudar, vai contribuir para um currículo mais certeiro.
O que não fazer no currículo?
Como comentamos, um bom currículo é claro e objetivo. Isso significa que o documento deve apresentar apenas o necessário para aquela vaga e não ultrapassar duas páginas. Se você tiver muitos anos de carreira e diversas experiências profissionais, faça uma seleção daquelas que mais se relacionam com a vaga.
Também não é recomendado colocar fotos no currículo – com exceção de casos em que a empresa exige. Deixe a foto para o LinkedIn. Além disso, prefira um modelo mais simples de CV. Recursos gráficos como bordas, elementos florais, excesso de cores e sombras podem confundir o recrutador.
Por fim, mas não menos importante: revise o documento! O currículo ideal não tem erros de português nem de digitação. Uma revisão é fundamental para garantir uma apresentação perfeita.
