O que é segurança psicológica? Saiba tudo sobre o tema!

imagem escrito segurança psicológica

Se você está curioso para descobrir o que é segurança psicológica e entender mais sobre esse conceito, temos uma ótima notícia. Provavelmente, você já sabe o que o termo significa, mas ainda não conectou o seu significado com a expressão.

Isso porque os princípios dessa questão são básicos e fundamentais para a criação de um ambiente profissional saudável, e vamos abordar esse tópico com mais profundidade ao longo do texto. Continue lendo para descobrir e ter ideias de implementação no seu próprio trabalho.

O que é segurança psicológica?

Segurança psicológica é o termo usado para definir ambientes de trabalho que promovem o conforto emocional. Ou seja, empresas e departamentos que se importam com a segurança dos colaboradores em serem quem eles são, sem medo de errar, dar sugestões ou arriscar em suas trajetórias profissionais.

Sendo assim, um ambiente psicologicamente seguro é aquele que consegue manter os profissionais calmos, confortáveis, tranquilos e seguros de suas atuações, sem o receio de que poderão colocar “tudo a perder” caso cometam algum erro ou tenham deslizes.

Em resumo, estamos falando de trabalhos saudáveis, em que a cultura da empresa e a liderança assumem uma postura humana, que enxerga suas equipes como passíveis de erros. Afinal, a perfeição não existe, e para que um colaborador se desenvolva, ele precisa arriscar, aceitar novos desafios e saber que o respeito vai prevalecer mesmo se ele falhar.

Ter segurança psicológica é saber que há uma rede de apoio ao seu redor, pronta para aplaudir os seus acertos e também te segurar se você cair. Todavia, não são todos os locais de trabalho que entendem a vitalidade desse conceito, e por isso, eles perpetuam o chamado perigo psicológico.

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Segurança Psicológica versus Perigo Psicológico

Ambientes com perigo psicológico trabalham com base em um ciclo complicado e insustentável. Basicamente, ele não admite erros e faz com que toda a equipe fique insegura. Assim, quando uma falha acontece, começa uma busca incessante por culpados, o que por si só já mostra como não há conforto para arriscar e tentar inovar.

Aos poucos, essa negatividade ao redor das falhas faz com que os colaboradores tenham medo de compartilhar novas ideias e “pensar fora da caixa”. Essa dinâmica desemboca na estagnação da equipe e do negócio, afinal, todas as decisões e ideias são afetadas pela sensação de estar, constantemente, correndo perigo.

Por outro lado, a segurança psicológica faz com que o erro seja natural. Dessa maneira, os colaboradores se sentem confortáveis para assumir os erros, uma postura que transforma a relação das pessoas com a falha. Quando ela é encarada com normalidade, os profissionais conseguem aprender com os erros e cultivar um ambiente onde a liberdade para compartilhar ideias é valorizada.

Com isso, a criatividade ganha espaço, novas possibilidades surgem a todo instante e a companhia consegue crescer e se destacar, além de garantir que seus funcionários trabalham em um local adequado, saudável e preocupado com o bem-estar psicológico.

Como promovê-la no ambiente de trabalho em 4 passos

Se você faz parte da liderança e quer mudar a postura da organização em relação aos erros e desafios, buscar informações sobre a segurança psicológica é um excelente primeiro passo. Para te ajudar ainda mais, preparamos uma lista de ações que podem, pouco a pouco, transformar seu ambiente de trabalho e também os resultados da empresa.

1 – Mudar o sistema de feedbacks

Em muitos locais, as reuniões de feedbacks são usadas exclusivamente para apontar erros e questões que precisam ser desenvolvidas. Contudo, esse modelo perpetua o perigo psicológico.

Para transformar esses momentos em situações saudáveis, incorpore um sistema de feedbacks que aborda, sim, pontos de desenvolvimento, mas também valoriza os acertos, destaca o crescimento dos colaboradores e se consolida como um espaço seguro.

Ali, os profissionais podem contar com líderes preparados, empáticos e comprometidos com suas equipes, que escutam as angústias de seus colaboradores, incentivam a troca de experiências e trazem sensibilidade e humanidade para o debate.

2 – Promover momentos que valorizem o compartilhamento de ideias

Sair de um modelo que pune os erros para outro, que enxerga as falhas como uma oportunidade, não é simples. Você precisa deixar os profissionais confortáveis e seguros dessa mudança, e isso acontece aos poucos.

Além de mudar o modelo de feedbacks, pense também em criar situações “extras”, sejam elas conversas, debates ou encontros, que valorizem e instiguem o compartilhamento de ideias. Assim, os colaboradores vão começar a perceber que não há nada de errado em expor suas opiniões e sugestões, porque elas serão ouvidas, valorizadas e acolhidas.

3 – Transformar a liderança para ter um exemplo a ser seguido

Outro ponto de extrema relevância é usar a liderança como um exemplo. São os gestores e líderes que precisam mudar o comportamento, antes de qualquer outra pessoa, justamente para que as equipes identifiquem essa transformação em quem representa a cultura da organização.

Então, quando a reação da liderança frente aos erros e “derrapadas” passar a ser mais positiva e acolhedora, todos os outros membros vão começar a se sentir mais confortáveis para arriscar e aceitar novos desafios.

4 – Incluir as equipes nas tomadas de decisão

Por fim, quando esse processo já estiver em curso, passe a incluir as equipes em momentos críticos, que envolvem a tomada de decisões. No início, eles podem estranhar e não participar ativamente, mas aos poucos, essa dinâmica vai aumentar a sensação de pertencimento e incentivar a troca de ideias e experiências.

Aumentar a confiança e o senso de pertencimento das equipes também faz parte da compreensão de “o que é segurança psicológica”, e uma decisão de extrema importância para levar a empresa ao próximo nível. Agora, veja como a liderança deve lidar com erros no trabalho.

Para finalizar, veja o recado que o Anderson Hass, Gerente Sr. de Talent Management, da Cogna, preparou sobre a relação entre saúde emocional e segurança psicológica:

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