Diversidade de gerações nas organizações: veja os benefícios

públicos de diferentes idades para ilustrar texto sobre diversidade de gerações nas organizações

Promover um ambiente profissional diverso se tornou uma meta primordial nas empresas. Não só como forma de garantir igualdade de oportunidades, mas também para somar experiências e narrativas que podem ajudar a expandir o negócio. Dentro desse contexto, é importante observar também a diversidade de gerações nas organizações

Muitas pessoas relacionam empresas modernas a um corpo de funcionários mais jovem, e com a entrada da Geração Z no mercado de trabalho, parece que esse grupo começa a dominar os escritórios pelo Brasil. Mas a realidade não é bem assim, não só pela experiência das pessoas mais velhas, mas também pelo que elas podem contribuir para a organização. 

Segundo um estudo feito pela plataforma LiveCareer, 89% dos entrevistados consideram a diversidade de gerações no trabalho como um elemento positivo e 87% veem a oportunidade de aprender uns com os outros como algo bom para sua experiência.

Com isso, o mercado também volta a olhar para o público mais velho. Um estudo feito pela plataforma de realocação Maturi e pela EY Brasil aponta características como responsabilidade, comprometimento e inteligência emocional são diferenciais do grupo 50+, e que esse atrativo tem feito com que o mercado voltasse o olhar para esse grupo. 

A pesquisa também explica que é preciso repensar a inclusão de pessoas mais velhas de forma geral, visto que, até 2040, 45% da força de trabalho brasileira terá mais de 45 anos. 

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O que é inclusão de gerações nas organizações?

A inclusão geracional é justamente esse movimento para agregar pessoas de diversas idades nas equipes de trabalho. Com o aumento da expectativa de vida e a mudança na idade de aposentadoria no país, o grupo de pessoas mais velhas disponíveis no mercado aumenta e tem muito a oferecer para as organizações.  

A ideia, então, não é priorizar um grupo em detrimento de outro, mas sim criar um ambiente diverso, sem distinção de idade e inclusa. E isso vai gerar uma pluralidade de perfis e ideias que podem contribuir para ações inovadoras. 

Desafios na gestão 

Hoje, o mercado de trabalho passa por um cenário inédito: todas as gerações estão ativas. Com a Geração Z entrando no cenário profissional e os Baby Boomers ainda trabalhando, temos um grupo com grande variação de idade. E todos têm algo para contribuir. 

Porém, gerir pessoas com costumes e hábitos diversos também pode ser um desafio, afinal cada geração está acostumada a um estilo de trabalho e tem estilos de atuação diferentes. Confira algumas dicas para ajudar na integração geracional:

Saiba se comunicar com cada um

Quem lidera uma equipe precisa ter flexibilidade para atender os colaboradores. Cada um tem um ritmo, limitações e habilidades únicos. Ter empatia e reconhecer essas diferenças permite criar um ambiente acolhedor e estimulante para as pessoas. 

Estimule a convivência e quebre estereótipos

As gerações têm opiniões pré-estabelecidas sobre as outras que podem ser limitantes e dificultar a convivência. Alguns estereótipos acabam dominando e podem gerar conflitos. Os gestores devem estimular a convivência entre as pessoas para tentar quebrar esses preconceitos e incentivar a colaboração entre eles. 

Aposte em capacitações

Independente da idade, todos podem aprender coisas novas. Estimule a equipe a estudar e adquirir novos conhecimentos juntos. Talvez um ou outro domine mais o tema, mas ao descobrir coisas novas, eles podem fortalecer seu vínculo e trabalhar melhor em equipe. A pós Anhanguera oferece inúmeros tipos de cursos com duração diversa, que podem ajudar a equipe a crescer e colaborar para atingir metas e melhorar os resultados. 

Entenda o perfil de cada geração

Para saber melhor como lidar com cada grupo geracional, é preciso entender primeiro quais são eles:

  • Baby Boomers: nascidos entre 1940 e 1960
  • Geração X: nascidos entre 1960 e 1980
  • Geração Y (Millennials): nascidos entre 19810 e 1995
  • Geração Z: nascidos entre 1995 e 2010

Baby Boomers

Têm entre 60 a 80 anos e estão mais próximos da aposentadoria. Podem ter menos aptidão quando o assunto é tecnologia, mas fazem parte da geração que hoje acumula a maior riqueza do mundo. Criaram e viram ser construídos muitos aspectos do mundo corporativo como conhecemos hoje. Priorizam a estabilidade e têm forte senso de hierarquia e responsabilidade. 

Geração X

Hoje com 40 a 60 anos, geralmente estão criando uma família e em busca de estabilidade. São mais flexíveis que os Boomers, mas não tão imediatistas quanto a Geração Z. Prezam por liberdade, e podem ter mais dificuldade em seguir regras e trabalhar em equipe. Mas são exigentes em relação ao próprio trabalho e são mais adaptáveis em relação às novas tecnologias. 

Geração Y 

Mais conhecidos como Millennials, possuem entre 25 e 40 anos, e compõem boa parte da força de trabalho atual. Nasceram em um período de grande transformação tecnológica e social, e são mais adaptáveis ao meio e às diversas estruturas de trabalho. São questionadores na hora de seguir ordens e individualistas, mas também são mais conectados e buscam experiências profissionais que gerem valor. 

Geração Z

Novos no mercado, possuem entre 10 e 25 anos. Geralmente estão no primeiro trabalho e têm menos pretensão de se estabelecer. São imediatistas e impulsivos e enfrentam dificuldade para pensar a longo prazo. Mas também são curiosos e trazem novas perspectivas, com grande potencial de inovação. 

Em um cenário com uma força de trabalho tão distinta, garantir a diversidade de gerações nas organizações vai oferecer uma equipe plural e com maior potencial para inovar e melhorar a produtividade.

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