Montar o currículo é um momento importante da trajetória de qualquer profissional. Ele significa que você está pronto para começar a buscar oportunidades de trabalho e expandir suas experiências no mercado de trabalho. Todavia, o processo pode gerar uma série de dúvidas. Por exemplo, o que colocar em experiência no currículo.
Apesar da internet estar cheia de modelos prontos de CVs, que facilitam bastante a vida dos candidatos, nem sempre preencher as informações é algo intuitivo e fácil. Especialmente para quem nunca fez isso antes, ou passou um bom tempo sem atualizar o documento, pode ser desafiador lidar com esse processo.
Por isso, é natural que as dúvidas surjam, e hoje vamos tratar especificamente de uma delas. O que será que deve ser incluído na parte de “experiências” do CV? Estágios contam? E trabalhos voluntários, devem ser incluídos aqui ou em outra área?
Você vai descobrir tudo isso abaixo, nos próximos parágrafos do artigo. Está pronto para aprender e arrasar completando o seu currículo?
O que colocar em experiência no currículo?
1 – Os seus empregos anteriores na área de atuação
Em primeiro lugar, as grandes estrelas da seção de “experiência” são os seus empregos anteriores. Então, inclua nela os seus empregos anteriores, mas tome cuidado para assumir uma abordagem estratégica nesse momento.
Por mais que você tenha muitos anos de carreira e, quem sabe, muitos trabalhos ao longo do tempo, nem sempre adicionar todos eles é a melhor opção. Na realidade, o ideal é avaliar cada oportunidade e organizar o seu currículo de acordo com o que mais fizer sentido para os seus objetivos.
Sendo assim, inclua no currículo apenas os empregos que conversarem com a vaga que você está buscando no momento. Assim, você consegue direcionar o seu perfil e chamar a atenção do recrutador em questão.
2 – Experiências em estágios obrigatórios ou remunerados
Contudo, nem todo mundo conta com uma extensa lista de empregos anteriores, não é mesmo? Muitos profissionais, especialmente no início da carreira, tem pouca vivência profissional, e por isso acabam ficando em dúvida sobre o que incluir na parte de experiências.
A boa notícia é que outras vivências podem ser incluídas nessa parte, incluindo os estágios que você realizou durante a graduação. Por isso, seguindo a mesma lógica estratégica anterior, não se esqueça de incluí-los.
Sendo estágios obrigatórios ou remunerados, eles serão uma ótima maneira de provar a sua experiência na área, ajudando na conquista do tão sonhado primeiro emprego efetivo.
3 – Projetos temporários
Fez projetos temporários ou foi contratado apenas para atuar durante um período específico? Então você também pode incluir esses trabalhos nas suas experiências profissionais. Essa, inclusive, é uma ótima oportunidade de “popular” a seção, caso você não tenha outras vivências na sua área de trabalho.
Aqui, vale a pena avaliar se os projetos temporários não poderiam ser uma seção nova no currículo. Caso a sua experiência profissional seja bastante robusta, pode compensar selecionar os projetos principais e adicioná-los em uma nova área no CV.
4 – Atuação como profissional freelancer
Se você já trabalhou ou ainda trabalha como freelancer, pode ficar tranquilo, porque o seu tempo de atuação em tais projetos também conta como experiência profissional.
Inclusive, essa pode ser uma ótima oportunidade para ressaltar suas soft skills, mostrando que você consegue trabalhar em diferentes dinâmicas e tem as habilidades necessárias para fazer a diferença. Por exemplo, é o momento perfeito para destacar sua organização, resiliência, gerenciamento de projetos, foco e versatilidade.
5 – Participação em projetos universitários
Entrar no mercado de trabalho é sempre um grande desafio. Por isso, toda e qualquer experiência prévia pode contar como uma experiência e provar sua capacidade de atuação. Da mesma forma que os estágios podem fazer esse papel, os projetos universitários também vão te ajudar nesse momento.
Para isso, inclua no CV os trabalhos que realizou na graduação, como monitorias, agências juniores, projetos experimentais, laboratórios e toda e qualquer outra experiência que te ajudou a colocar a teoria em prática e a desenvolver novas habilidades profissionais.
6 – Trabalhos voluntários relacionados à sua área de atuação
No geral, os trabalhos voluntários são incluídos em uma área separada do currículo. Contudo, caso você não tenha grandes vivências no mercado de trabalho, e já tenha feito trabalhos voluntários ligados à sua área de atuação, veja isso como uma oportunidade.
Então, indicando que aquele foi um projeto filantrópico, inclua a sua atuação na parte das experiências, ressaltando tudo o que você aprendeu, as conquistas e, principalmente, como foi ter a oportunidade de colocar em prática os seus conhecimentos na sua área de trabalho.
Entendeu direitinho o que colocar em experiência no currículo? Isso significa que chegou o momento de olhar para a parte de formação acadêmica e deixá-la ainda mais robusta. Para isso acontecer, invista em uma pós-graduação EAD Unopar e aprofunde seus conhecimentos em um tema da sua área de atuação, tornando-se um especialista oficial.