A importância de se desenvolver continuadamente

mulher no notebook para ilustrar texto de A importância de se desenvolver continuadamente

Sempre fui uma pessoa muito curiosa. Confesso também que tenho medo, mas na maioria das vezes sempre busquei entender como as coisas funcionam, o motivo de serem da forma que são, tentar compreender e aprender atividades novas.

E esta busca constante não começou na minha trajetória profissional… Ela já me acompanha há mais tempo. Na adolescência, muitas vezes meu pai me falava que eu começava a aprender muitas coisas ao mesmo tempo e nunca “chegava a concluir”. Na verdade, avançava até uma certa etapa no aprendizado e já emendava em outro. Isso porque nunca tive real interesse em ser ‘especialista’ em algo, mas era mais uma curiosidade mesmo, vontade de saber um pouco de cada coisa. Coisas como aulas de violão, estudos bíblicos, inglês, dança de salão, natação, culinária, pintura em tecido e alguns outros temas voltados ao artesanato. Mas realmente nunca virei uma profissional em cada uma destas, mas me “viro” nesses temas.

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Mas é curioso também que até agora nunca tinha parado para pensar que a minha forma de agir possa ter relação com uma busca incessante de me desenvolver continuamente. E está bem próxima de um tema que está mais em evidência nos dias atuais.

Recentemente li um artigo de que o aprendizado constante tem o nome de “Lifelong Learning”. Na tradução literal, o termo significa “aprendizado ao longo da vida” e pode ser resumido como a busca de sempre estar aprendendo. E não somente no momento do estudo, como por exemplo, ao trazer esses conhecimentos para fora da sala de aula e aplicar no dia a dia. O conceito também não é limitado a formação acadêmica. Ele se encaixa mais como uma mudança de mentalidade, onde o aprendizado não se encerra após concluir um curso, mas como uma jornada que poderá ser desbravada ao longo da vida. Quando nos envolvemos neste aprendizado, torna a jornada muito mais prazerosa.

É claro que ter este mindset de desenvolvimento contínuo não é uma tarefa fácil e que se encontra disponível para venda em uma cápsula milagrosa que você compra na farmácia. Não é só virar uma “chavinha mental” … Nesta jornada, é preciso ter paciência, ter investimento financeiro, mental e até de tempo, mas os resultados podem ser surpreendentes, de acordo com os especialistas.

Se fosse exemplificar, é como se o processo de aprendizado fosse como um S deitado. Quando começamos algo, estamos lá embaixo nos níveis de conhecimento e vamos deixando o nosso cérebro feliz ao aprender coisas novas. Assim vamos subindo esta curva chegando a topo. Com o passar do tempo, nosso nível de entusiasmo vai baixando, sentimos que já sabemos tudo e ficamos na ‘parados’ na zona de conforto. É nesse ponto que você deve fugir da estagnação e buscar aprender ainda mais… Este é um dos princípios do Lifelong Learning.

Em uma das minhas pesquisas sobre o tema, encontrei uma ferramenta que pode ajudar nesta mudança de pensamento e fazer com que você saia do lugar. É a mandala japonesa IKIGAI, cujo significado é “razão de ser”. É um guia para você pensar no que te “faz levantar todas as manhãs”. Ou seja: onde você pode aplicar seu desenvolvimento contínuo, afinal, é muito melhor quando a gente aplica nosso tempo naquilo que traz propósito.

Você encontrará esta mandala com facilidade na internet, mas em síntese, ela pede que a gente busque por coisas que tragam paixão, inspirem uma missão, sejam relacionados a sua profissão e/ou estejam ligados à sua vocação. Assim, você conseguirá investir seu tempo no aprendizado de coisas que ama, que o mundo precisa, que você já é bom – mas pode aprimorar, ou que ainda pode até ser pago por isso.

Bem, eu ainda continuo sendo apenas uma pessoa bastante curiosa, ainda longe de me enquadrar neste novo conceito, mas depois que li sobre o Lifelong Learning, não parei de pesquisar sobre o tema e talvez este seja o primeiro passo para começar a escalar esta nova curva de aprendizagem contínua. Afinal, o Ikigai já tem me tirado desta zona de conforto.

Texto escrito por Juliana Facchin

Jornalista, pós-graduada em Comunicação Integrada com Ênfase em Comunicação Pública e Responsabilidade Social e MBA em Gestão de Negócios. Vasta experiência no ramo educacional, em especial no ensino superior, tendo atuado em três grandes grupos de Educação do País. Atualmente é Gerente de Conhecimento e Excelência no Atendimento da Kroton, liderando as frentes de comunicação, treinamento, qualidade e suporte.

 

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