Educando a ação

homem sorrindo com notebook

A Educação, como o próprio nome nos informa, está relacionada ao exercício de educar a ação. Para tanto, passamos por espaços de educação informal, família, trabalho e espaços de educação formal, como escolas e faculdades. Crescemos escutando que “se quisermos ser alguém na vida, se quisermos viver com conforto e segurança, precisamos estudar”. E isso é fato.

O escritor Morgan Housel, em uma de suas obras1, ao analisar como estava a renda dos homens norte-americanos na segunda década do século XXI, destaca que se para uma parte da população a renda aumentou, para “os homens com apenas o ensino médio, o declínio foi vertiginoso – 12% somente no último quarto de século”. O que aprendemos? Estudar, definitivamente é algo necessário! Posto isso, vemos o outro lado da questão: como saber o que estudar? Como identificar as tendências do mercado? Como saber se o curso que escolhi vai me proporcionar segurança futura?

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Para essas questões, as respostas, são tanto pessoais, quanto relacionadas ao contexto de cada um. Mas algumas coisas já são tratadas em estudos. Vejamos: 1. É fato que estudarmos o que gostamos e nos dá prazer em aprender, faz com que o aprendizado não apenas seja bom, mas faça sentido. Quando estudamos o que gostamos, cada coisa nova aprendida ganha sentido, e logo vemos onde, quando e como podemos aplicar aquele conhecimento. 2. Tendo a capacidade de aplicar o conhecimento apreendido, seremos um bom profissional, independente da área escolhida. E sendo um bom profissional, certamente teremos espaço no mercado. É um círculo virtuoso.

E quando olhamos para o mercado de trabalho, a que ideias hoje, está associada essa necessidade de estudar? Um primeiro aspecto é a formação profissional inicial e contínua. Uma pessoa bem formada, provavelmente passou por escolas e ao menos uma faculdade. Mas não é só isso. Para o mercado, uma boa formação envolve essas experiências da educação escolar e da ida à faculdade, mas também são considerados conhecimentos, habilidades e atitudes, que juntamente com o saber específico de uma área, fazem o bom profissional. Esses conhecimentos, são apreendidos nos espaços formais de educação e cotidianamente aplicados em nossa vida pessoal e profissional.

Estamos falando dos saberes técnicos e operacionais ligados a uma profissão, que devem ser associados à capacidade de observar um contexto e interpretá-lo, através da análise de dados e de processos, visando realizar a melhor tomada de decisões. Associado a isso, também é necessário ter a habilidade de interagir com diferentes pessoas, atuando em equipes multidisciplinares, nas quais a diversidade deve ser não só respeitada, como desejada. Completando o ciclo, esse profissional precisa ter como atitudes o respeito às diferenças, o exercício da ética e a defesa da inclusão.

Como fazer tudo isso? O bom profissional é aquele que continua aprendendo, e não apenas nos meios formais. Essa aprendizagem pode vir da leitura de um bom livro, da realização de um novo curso de aperfeiçoamento, da ida ao cinema ou ao teatro; do simples ato de parar para ouvir uma boa música. Somando tudo isso, podemos dizer que o bom profissional do mundo contemporâneo, conhece os processos de seu trabalho, tem a habilidade de analisar, interpretar e avaliar dados e cenários, sabe atuar em equipes interdisciplinares, respeitando e ouvindo ideias diferentes das suas, está antenado com a cultura local e mundial.

Mas tudo isso, apesar de muito necessário, fará sentido quando esse profissional ao realizar cada uma dessas ações, o fizer de forma intensa e compromissada consigo, visto que trabalhar é algo bom, mas trabalhar fazendo o que se gosta, “não tem preço”. E as experiências ficam melhores se estivermos abertos a aprender e a ampliar as nossas possibilidades de educar a ação.

Assim, olhando para as suas vivências, quais dessas habilidades você precisa aprimorar? Refletir sobre isso é o primeiro passo para começar a melhorar seu processo de formação. Vamos começar?

1 A Psicologia Financeira: lições atemporais sobre fortuna, ganância e felicidade. Harper Collins: Rio de Janeiro, 2021.

 

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