O pai de Sigmund, Jacob Freud, era um comerciante de lãs. Quando Freud era pequeno, em 1860, devido a dificuldades financeiras, ele e sua família saem de sua cidade e mudam-se para Viena, que era o centro do Império Austríaco, local com maiores oportunidades, sendo o foco de muitas produções culturais, artísticas, científicas e econômicas da época. Onde, portanto, os judeus tinham maior aceitação social, mas ainda enfrentavam muitos preconceitos.
Freud foi um aluno muito dedicado, cursa Medicina na Universidade de Viena, seus primeiros trabalhos são voltados a neurologia, ele escreve sobre afasia, na época em que estava se descobrindo sobre os neurônios. Freud trabalhava como pesquisador em laboratório, sempre aspirou por uma vaga na academia, entretanto, por ser judeu encontra muitas portas fechadas.
Na realidade ele começa a realizar atendimentos clínicos como médico, pois passava por dificuldades financeiras e, apesar de almejar a área acadêmica e desejar seguir carreira de cientista, tinha a necessidade de se estruturar financeiramente. No período, estava noivo de Martha Bernays, que morava em Hamburgo e almejava iniciar sua família.
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Freud mantém então seus atendimentos, junta-se ao seu colega Josef Breuer, que era próximo de sua família e com quem mantinha relações pessoais, começando a estudar e escrever juntos sobre a histeria.
Freud e Martha casam-se em 1886 e têm seis filhos.
Freud viveu praticamente toda sua vida em Viena, somente em 1938 foi para Londres, Inglaterra, com sua família, refugiados devido ao avanço do nazismo. Faleceu logo depois, em 23 de setembro 1939, devido ao agravamento de um quadro de câncer na garganta.
Autoria: Isadora Di Natale Nobre
Revisora: Karla Cristina Gaspar