A cada dia mais pessoas optam em trabalhar por conta própria e acabam vendo no MEI a chance de começarem os seus negócios já regulamentados. A opção nasceu em 2008 e é indicada para pessoas que querem crescer e ainda, gastar menos com cargas tributárias.
Hoje, quem tem faturamento anual de até R$ 81 mil (pouco mais de R$ 6 mil por mês), está na lista dos serviços atendidos e conta com no máximo um funcionário, pode aderir a categoria.
“Eu sou fotógrafa de casamentos e trabalhei muitos anos na informalidade. Quando alguns clientes começaram a me pedir nota fiscal, vi que precisava dar um jeito na situação. Não dava para perder trabalhos por falta de um simples comprovante. Como MEI, me sinto mais segura em relação ao meu futuro”, disse Gisele Lima em entrevista.
Segundo a Agência Brasil, o número de microempreendedores individuais aumentou 14,4% em comparação ao mês de fevereiro de 2017, representando um total de 158.038 pequenas empresas apenas no mês citado; o maior patamar atingido para o período desde 2010, quando houve o boom do nascimento de empresas no Brasil. Nas outras modalidades de pessoa jurídica, apenas a de Sociedades Limitadas também avançou, porém, apenas tímidos 0,6% também comparados ao segundo mês de 2017.
Os motivos
As explicações dos economistas para esse quadro provoca sentimentos opostos. Ao mesmo tempo que o cenário do país é de crise com uma lenta recuperação do quadro de empregos formais – atualmente a taxa de desemprego está na casa dos 13%, uma das mais altas das últimas décadas-, mais pessoas tomam as rédeas e escolhem ditar o seu próprio ritmo profissional, iniciando seu comércio ou oferecendo serviços.
A região sudeste lidera a criação de novos negócios, registrando um nascimento de 99.575 de empresas também em fevereiro de 2017. Em seguida, vem a região Sul com 35.011 empreendimentos, o Nordeste em terceiro com 30.218, Centro-Oeste com 18.013 e por último o Norte com 8.681 iniciativas.
E tem mais:
Outra grande vantagem de quem escolhe ser um Microempreendedor Individual são os benefícios. Essas pessoas passam a ter acesso a fatores previdenciários como aposentadoria por Idade, auxílio doença, aposentadoria por invalidez e auxílio maternidade. Já para os dependentes do empresário podem ser oferecidas pensão por morte ou auxílio reclusão.
O que se paga?
A taxa de contribuição mensal de um MEI é muito convidativa. O valor corrente de 2018 está entre R$ 48,70 e R$ 53,70, dependendo da atividade exercida – e se paga através de um carnê (DAS) que pode estar, inclusive, em débito automático para facilitar o dia a dia. Além disso para quem é MEI não é exigido livro caixa nem um profissional contador, ou seja, o total de gastos é muito otimizado.
Se você acredita que o microempreendedorismo é a melhor saída neste momento, acesse o Portal do Empreendedor e conheça a fundo o que a categoria pode te oferecer.
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