Em 2018 o Brasil completou 518 anos de história. Desde a chegada dos portugueses que cá desembarcaram na Bahia, muita coisa aconteceu. Guerras, revoluções, migrações e desenvolvimento constituíram o país como o conhecemos hoje, repleto de cultura e miscigenação. E para entender um pouco do que aconteceu no Brasil, listamos 7 museus que contam sobre a nossa história a partir de documentos, artes, objetos e muito mais.
Museu Imperial – Petrópolis (RJ)
Localizado na cidade serrana de Petrópolis, a cerca de 70km da cidade do Rio de Janeiro, o antigo palácio onde está situado o museu era a antiga casa de veraneio da família imperial. Com acervo de mais de 200 mil peças entre documentos, móveis, gravuras, fotografias, louças e instrumentos musicais, é possível perceber os hábitos da realeza e fazer uma pequena viagem ao século XIX.
Além da parte interna que por si só já conta muita história, é possível passear na área externa, contemplar os jardins e apreciar uma coleção de veículos antigos que inclui uma locomotiva.
Museu Histórico Nacional – Rio de Janeiro
Localizado na Fortaleza de Santiago construída no século XVII pelos portugueses na região central da capital fluminense, o Museu Histórico Nacional possibilita uma verdadeira aula de história. Em seu acervo constam mais de 145 mil itens entre gravuras, livros, obras de arte, medalhas, moedas, trajes de época e muito mais.
Museu inconfidência – Ouro Preto (MG)
Quem visita a cidade história de Ouro Preto, em Minas Gerais, além de se encantar com a arquitetura colonial, também se impressiona com o Museu da Inconfidência, uma imponente construção localizada na Praça Tiradentes.
Seu acervo conta com mais de 4 mil peças que contam a história da vida sociocultural mineira entre os séculos XVIII e XIX. Entre os objetos de arte, estão obras de Antônio Francisco Lisboa (Aleijadinho), Francisco Vieira Servas, Francisco Xavier de Brito, Manoel da Costa Athaide, João Nepomuceno, Armand Julien Pallière, entre outros.
Museu do Homem do Nordeste – Fundação Joaquim Nabuco – Recife (PE)
Localizado na capital pernambucana, o museu conta sobre a história do nordeste e dos homens que ali habitaram.
Seu acervo conta com documentos, etnografias, objetos que pertenciam aos senhores de engenho, as minorias, indígenas e objetos populares da cultura local. Não deixe de conhecer de perto o conjunto de manifestações culturais que constituíram a região nordeste como conhecemos hoje, repleta de cultura e história.
Museu Paranaense – Curitiba (PR)
Com sede na Praça Zacarias em Curitiba, o Museu Paranaense foi inaugurado em 1976 e conta com um importante acervo que possui cerca de 400 mil peças entre objetos de uso pessoal, artefatos indígenas, moedas, medalhas, máquinas, entre outros. Além disso, também há um grande patrimônio arqueológico e antropológico que ajuda a contar a história dos povos que habitaram a região.
Museu Republicano – Itu (SP)
Itu, é uma cidade situada a cerca de 100km da capital paulista, atualmente é conhecida por seus grandes objetos. Mas o que muita gente não sabe, é que foi ali que surgiu o Partido Republicano Paulista, o que fez de Itu o “Berço da República”. Localizado em um charmoso sobrado do século XIX, o Museu da República mantém as mesmas características da época e conta a história do Brasil, por meio da sua arquitetura, objetos, pinturas, bustos, louças, mobília, painéis, jornais e registros textuais.
Museu da República – Palácio do Catete – Rio de Janeiro
Originalmente chamado de Palácio Nova Friburgo, hoje Palácio do Catete, foi construído entre 1858 e 1867. Antes de virar a sede oficial da Presidência da República em 1896, foi residência e quase transformou-se em um hotel. Mas foi apenas em 1960 que o palácio passou a abrigar o Museu da República, com a transferência da capital para Brasília. Foi neste prédio que Getúlio Vargas escreveu a famosa carta-testamento e em seguida suicidou-se.
O museu mantém um vasto acervo que expõe por meio de fotos, documentos, e objetos o panorama da vida republicana no país. Entre suas peças também encontram-se mobiliários e obras de arte dos séculos XIX e XX. Além dos objetos, a própria construção é um atrativo à parte.
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