O que colocar em formação acadêmica no currículo?

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O processo seletivo é o momento em que o candidato é analisado a fim de determinar se ele é ou não a melhor pessoa para ocupar o cargo almejado. E o que colocar em formação acadêmica no currículo é um fator importante na hora de construir um currículo, que deve conter informações importantes para os recrutadores avaliarem. Com isso, é importante incluir o seu curso de graduação, bem como de pós-graduação.

Isso porque, além de ser uma maneira de valorizar o curso superior e, consequentemente, sua qualidade, é um sinal que garante que o candidato é formado na área em que deseja atuar. Outra questão é que a formação acadêmica é um requisito para muitas vagas, desde o estágio até nível sênior, e muitas oportunidades pedem cursos específicos.

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É claro que se você é formado em Enfermagem, não tem motivo para se inscrever em uma vaga na área de Sistemas da Informação se não tem nada a ver com a sua opção de carreira. Então, é essencial que a sua formação tenha relação com as candidaturas – salvo as exceções de pessoas que estão em transição de carreira, mas que, ainda assim, precisam se aprofundar no conhecimento de temas específicos. 

Como e o que colocar em formação acadêmica no currículo?

Na hora de montar o seu currículo, é preciso mencionar as experiências profissionais e a formação acadêmica, além das habilidades e competências que têm relação com a sua área de trabalho.

Ao abordar a graduação e outros cursos, coloque-os em ordem cronológica, sempre do mais recente para o mais antigo. Nesse padrão, inclua os níveis de instrução: fundamental, médio, técnico, superior, especialização, mestrado e doutorado.

Assim, se você concluiu o ensino técnico em 2016 e a graduação em 2020, irá listar a faculdade antes do curso técnico. 

E lembre-se: no CV, as informações sobre a trajetória acadêmica devem ser resumidas. Deixe os detalhes sobre sua trajetória, como artigos escritos, apresentações em palestras, publicações, entre outros acontecimentos, para o LinkedIn ou o Lattes. Vale mencionar durante a entrevista, mas é preciso ter em mente que o recrutador tem pouco tempo e muitos documentos para analisar, então a objetividade é a sua melhor amiga nesse caso.

Além disso, se não houver nenhum diferencial na sua formação durante o ensino fundamental e médio, economize espaço e mantenha o foco no curso superior e especializações. Claro que o ensino básico é importante, mas a graduação te destaca para o mercado de trabalho. 

Ao incluir essas informações informe o nome do curso, o nome da instituição e ano de conclusão. Por exemplo:

Bacharel em (nome do curso)

Instituição de ensino (nome da instituição)

Ano de conclusão

A menção do nível ou grau acadêmico, apesar de não ser obrigatória, informa qual é o perfil profissional. Bacharel é uma formação mais generalista, enquanto licenciatura mostra que você está apto para dar aulas, por exemplo.

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Para além da formação acadêmica: o que você deve saber para incluir no currículo? 

As dicas envolvem filtrar as informações que são mais relevantes e estão de acordo com os requisitos da vaga para qual você se inscreveu. Ou seja, se você possui um curso técnico que não tem muito a ver com a sua área de atuação, então a dica é não mencioná-lo. 

O mesmo acontece com as experiências profissionais e competências: liste aquelas atividades que possuem mais relação com o cargo desejado. Se preferir, inclua o seu perfil do LinkedIn para que o recrutador possa ter acesso à versão mais completa da sua trajetória. 

Preze pela clareza das informações e, de maneira alguma, invente formações acadêmicas ou experiências. Você será questionado e terá que demonstrar seu conhecimento durante e depois da entrevista. Então, seja sincero. 

Para além da formação acadêmica: cursos livres e outras certificações 

Os cursos livres, treinamentos e certificações que tenham relação com a sua carreira podem (e devem!) estar no seu currículo. Elas dão aquele “up” e demonstram que você é uma pessoa estudiosa, que está sempre buscando se atualizar na área.

A dica é incluí-las em um tópico separado, que pode estar localizado depois da formação ou no final do currículo. O formato é similar ao da formação acadêmica: nome, instituição e ano. 

Nesse caso, a diferença é que pode ser uma boa opção indicar a carga horária. Por outro lado, não é preciso informar se o curso foi feito presencialmente ou a distância. Por isso, se você tem uma pós-graduação EAD, não deixe de incluir essa informação, que entra em o que colocar em formação acadêmica no currículo, para ter acesso às melhores oportunidades.

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