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Tendências e Inovação

Quais as principais expectativas do e-commerce para 2023?

conceito de e-commerce

Que as restrições impostas pela pandemia tornaram as compras online a primeira e única maneira de satisfazer a demanda do consumidor, você já sabia.

Mas, e se dissermos que o comércio eletrônico, ou seja, e-commerce como nós o conhecemos, obteve um aumento significativo no volume de procura e consequentemente no faturamento dos últimos 2 anos, e essa tendência é só de expansão?

Sim, as principais expectativas para 2023 são que ele continue o seu avanço para alavancar as vendas e atrair ainda mais a atenção dos consumidores.

De acordo com o relatório The Global Payments Report 2022, esse crescimento não mostra indícios de que vai parar.

Muito pelo contrário!

Só para você ter uma ideia, o e-commerce brasileiro, o qual mais nos interessa, terá uma evolução anual de 18% até 2025, por exemplo.

E mais: utilizando diversos fatores para conseguir realizar o seu desenvolvimento de forma positiva, e adequado às preferências do público, como o auxílio das inovações tecnológicas, sempre à frente do nosso tempo.

Logo, é a mais pura verdade que são altas as oportunidades para lucrar muito nessa jornada do e-commerce, e as mesmas são aguardadas com ansiedade pelos clientes.

Aliás, até os vendedores também irão ser beneficiados com os progressos desse mercado, pode apostar.

Continue lendo este artigo para descobrir as melhores previsões para o ano seguinte!

E-commerce: principais expectativas para 2023

Como vimos, os brasileiros foram conectados de vez às plataformas de e-commerce, que nada mais é do que um software que possibilita a criação de uma loja virtual de um jeito mais simples e rápido.

Todavia, esse fenômeno do universo online primeiro se popularizou nos Estados Unidos, durante os anos 1990, com o boom da internet.

Aqui no Brasil, surgiu no final da referida década, porém começou a se consolidar somente a partir dos anos 2000, e nunca parou de crescer, inclusive com o contexto da Covid-19 e posterior liberação das medidas de isolamento social.

Afinal, todo brasileiro que se preze tomou gosto pela agilidade, experiência e praticidade das compras virtuais.

Agora, vamos direto ao ponto sobre o que você, empreendedor, deve esperar de 2023 para aprimorar no seu e-commerce?

  •  Inovações tecnológicas

De cara, as inovações tecnológicas são fortes aliadas do e-commerce, pois elas fornecem mil e uma soluções para as necessidades de cada processo que envolve desde a logística, fornecedores, gestão de dados e estoque, até a comunicação com os clientes e pós-venda.

Viu só?

Atentar-se para o aspecto evolutivo das tecnologias ao longo das épocas permite uma previsão do que se espera e possibilita que os planejamentos sejam realizados com foco em futuras inovações.

Com esse intuito, um novo estudo do Gartner, empresa especializada em consultorias no setor da tecnologia, prevê, para o próximo ano, uma ampliação expressiva no número de dispositivos conectados à internet, que contarão com a inteligência artificial em sua operação.

Outro benefício advento dessa transformação digital é que a centralização de serviços na nuvem tende a diminuir, enquanto a computação de borda (edge computing) já está em crescimento contínuo.

Isso resulta em maior velocidade na comunicação entre os dispositivos, uma vez que com a computação de borda, o dispositivo possui autonomia no processamento de dados e não sobrecarrega o servidor.

Portanto, caro gestor, seu e-commerce precisa adequar a infraestrutura de TI (tecnologia da informação), tornando-a mais segura para a chegada de sistemas mais inteligentes e responsivos.

  • Fortalecimento do Metaverso

O metaverso estará presente e ganhando força no e-commerce em 2023, além de ser o grande responsável por disponibilizar várias experiências inovadoras e personalizadas para seus usuários.

Isso mesmo que você leu!

Se o metaverso refere-se ao espaço virtual, tridimensional e focado na conexão social e corporativa, não seria diferente com tantas pessoas pelo mundo desejando comprar, interagir, jogar e até trabalhar juntas, sem sair de suas próprias casas.

Assim, a tecnologia revolucionou não somente o modo de compras, como também toda a experiência em consumo, graças às tendências tecnológicas da Realidade Aumentada (AR – Augmented Reality) e da Realidade Virtual (VR – Virtual Reality).

Muita calma nesta hora, pois vamos explicar: na Realidade Aumentada ocorre, em geral por meio de câmeras, a integração de cenários e demais elementos virtuais à nossa visão da realidade, com base no lugar em que nos encontramos.

Já a Realidade Virtual nos leva para um ambiente 3D totalmente novo e diferente do real, com efeitos visuais, sonoros e táteis para criar a sensação de presença em um outro lugar (mesmo sem sair do mesmo), através de acessórios, como óculos VR, luvas, mouse e outros dispositivos.

Ficou claro?

Pois bem, a expectativa para o e-commerce em 2023, disponibilizada pelo fortalecimento do metaverso, ainda amplia as colaborações entre marcas e plataformas de mídias sociais, rompendo com a principal barreira do comércio eletrônico: experimentar algo, sentir e ver, como se pratica em lojas físicas.              

  • Formas de pagamentos

Conforme adiantamos, a tecnologia e sua evolução são muito atrativas e seguem dinamizando o futuro do e-commerce com mais formas para a realização de pagamentos, por exemplo.

Em especial, quando a loja virtual permite que os seus consumidores escolham a melhor alternativa de forma individualizada, ainda assim, o Pix já é aceito por 78% dos estabelecimentos com e-commerce no país.

E atualmente, é a 2ª maior modalidade de pagamento no Brasil, ficando atrás apenas da disponibilidade das vendas por boleto e crédito.

Os dados fazem parte da edição de julho de 2022 do Estudo de Pagamentos da consultoria Gmattos, e revelam a ascensão do Pix em diferentes tipos de transações, como a online.

Outro destaque assertivo que não pode ser ignorado é a opção de pagamento com criptomoedas para os próximos anos.

Uma das razões é a possibilidade de fazer transações internacionais com taxas menores de câmbio.

É tão interessante pensar nas melhores formas de auxiliar o e-commerce em seu marco de prosperidade, e um caminho para fazer isso é ficar atento em quais são os meios de pagamentos que mais chamam a atenção dos clientes, concorda?

  • Legislação em alta

Por último, e não menos importante, a legislação brasileira que regula as operações realizadas com dados pessoais, cujas sanções administrativas estão em vigor desde 01 de agosto de 2021, precisa ser analisada tanto na criação do e-commerce, quanto disciplinada durante seu processo de uso.

Trata-se da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais, combinando tecnologias com o cumprimento da legislação.

Por isso, conhecer e aplicar as estratégias a seguir faz-se indispensável para monitorar e garantir a segurança dos dados utilizados. São elas:

  • Treinamento de equipe, sobretudo com quem lida com sistema de gestão e dados pessoais;
  • Investimento em ferramentas e arquitetura de sistemas de TI;
  • Plano de contingência e protocolos de segurança a serem seguidos, no caso de incidentes.
  • O site do e-commerce adequado à LGPD, especialmente no que se refere aos cookies coletados e consentimento solicitado em formulários;
  • Escolha de parceiros comprometidos com a LGPD;
  • Mapeamento de dados.

De uma coisa você pode ter certeza: quando os consumidores encontram um e-commerce que apresenta conhecimento na legislação, eles ficam mais seguros e estimulados a se relacionar e efetuar compras.

Sabemos que diante de tantas informações como essas não é fácil definir em quais tendências investir.

Tudo vai depender da maturidade de cada negócio e dos objetivos a curto, médio e longo prazo.

Então, se preparar para os desafios do amanhã é o que fará do seu e-commerce de hoje prosperar!

Autor: Presleyson Lima

Doutorando e Mestre em Sistemas da Informação e Gestão do Conhecimento, Pós-Graduado em MBA Gerenciamento de Projetos, Pós-Graduado em MBA Gestão Comercial, Pós-Graduado em Risco e Compliance, Graduado em Sistemas de Informação e técnico em processamento de dados. Atualmente Sócio-Diretor de Marketing e Comunicação da Prolinx, Diretor da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação de Minas Gerais, membro da ANPPD® – Associação Nacional dos Profissionais de Privacidade de Dados, Palestrante e Professor.

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