O termo é bem conhecido, mas muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre o que é educação financeira na prática e qual a sua importância. De forma geral, ela tem como foco orientar como você pode “cuidar” melhor do seu dinheiro, ou seja, organizar, planejar e conseguir economizar já pensando no futuro.
É importante ter uma boa qualidade de vida pensando no hoje, mas é melhor ainda quando você pode aproveitar o presente tendo uma segurança para os imprevistos. Além disso, quando você poupa, você também se sente mais preparado para realizar sonhos e objetivos.
No Brasil, as pessoas ainda recebem pouca orientação sobre como gerenciar melhor o seu dinheiro. Quando você não tem esse controle, é comum estourar o cartão de crédito, entrar em dívidas infinitas e não conseguir usufruir do que ganha de forma positiva e saudável.
Assim, a educação financeira vem para trazer tranquilidade. Você vai conseguir visualizar para onde o seu dinheiro está indo e investir no seu crescimento pessoal e profissional. Mas, para isso, é fundamental gastar menos do que se ganha – inclusive, essa é a base da educação financeira. Comece por aí.
Saiba mais o que é educação financeira: confira 6 dicas para lidar com o seu dinheiro
1 – Faça um planejamento
Fazer um planejamento não é algo complicado. O primeiro passo é colocar no papel quanto você ganha mensalmente e depois o valor total das suas despesas. E, obviamente, elas não podem ser maiores que a sua renda. Depois desta etapa, separe em duas colunas as despesas fixas (valores que não mudam, como o aluguel da casa) e as que são variáveis (conta de água, luz, celular entre outras). Com o cálculo da despesa total, o que sobrar você poderá investir ou guardar.
2 – Defina as despesas prioritárias
Aqui, você irá apontar quais são as suas despesas inevitáveis, que não podem ser cortadas. Divida-as entre as que são prioritárias e as que são supérfluas. Assim, visualizando esses gastos, você saberá o que pode ser cortado ou não. Além disso, é dessa forma que você consegue equilibrar as contas em uma situação de crise, eliminando gastos, como alimentação fora de casa, roupas sem necessidade, etc.
3 – Tente economizar
Essa dica ficará bem mais fácil de ser analisada depois que você tiver definidas as despesas prioritárias. Nesta etapa, você precisa fazer uma reflexão sobre o que são, de fato, os seus gastos. Avalie o que realmente é necessidade. A partir disso, você conseguirá eliminar alguns itens da lista e começará a guardar dinheiro para imprevistos ou para realizar objetivos a curto, médio ou longo prazos. Você não precisa se privar do que gosta, apenas ajustar para que haja um equilíbrio.
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4 – Cuidado com o consumismo
Grande parte das dívidas das pessoas é devido ao consumo por impulso. Ela acontece quando você compra produtos ou serviços sem precisar fazer aquilo, ou melhor, sem necessidade. As propagandas escancaradas todos os dias aos nossos olhos também contribuem, negativamente, nessa ação, pois confunde o que realmente é importante. Desta forma, avalie quando for fazer as próximas compras e se questione.
5 – Evite dívidas
Nesse ponto, a maior armadilha costuma ser os cartões de crédito. Caso você não consiga pagar à vista, não saia comprando a prazo. Geralmente, as pessoas se prejudicam muito e perdem o equilíbrio quando começam a fazer diversas aquisições – porque sabem que vão pagar apenas depois – sem ter muita noção de suas dívidas. Assim, além de ficar difícil de acompanhar, você pode correr o risco de comprar mais do que poderia e acumular juros de acordo com as parcelas.
6 – Comece a investir
A partir do momento que você tem esse controle de gastos com todas as suas prioridades definidas, é hora de pensar em investimento. E isso vai desde aplicar um valor num sistema financeiro até iniciar um curso que você almeja fazer há tempos. Você precisa ter um retorno no futuro, caso contrário isso não é investir. Assim, com o controle das despesas, consumo equilibrado, a possibilidade de usufruir do seu dinheiro com qualidade e de forma saudável (sem faltar no final do mês), com certeza você colocará a sua educação financeira em prática e colherá bons frutos disso.
Ficou mais claro sobre o que é educação financeira? Agora que você já entendeu o conceito e tem essas dicas em mãos, prepare o papel, caneta e calculadora e comece o seu planejamento. Com certeza, se você ainda não poupa, começará a fazê-lo e guardará dinheiro todo mês. Assim, você também poderá investir nos seus estudos. Confira os cursos LFG, com pós-graduação em Direito EAD que duram de 6 e 10 meses. Na LFG pós-graduação você estuda com flexibilidade e comodidade.