Com a diversidade dos produtos do mercado crescendo, o aumento da exigência do consumidor não é uma novidade. Para dar conta das demandas e assegurar que os produtos que estão sendo enviados seguem uma regulamentação, atendem especificidades do setor e são seguros para serem usados ou consumidos, aparece o gestor de qualidade. Mas, você sabe o que é gestão da qualidade e por que esse profissional está sendo cada vez mais valorizado e procurado no mercado? Continue a leitura!
O que é gestão da qualidade?
A gestão da qualidade é um conjunto de estratégias estabelecidas pela empresa para sistematizar e melhorar de forma crescente os produtos e processos tanto no gerenciamento interno quanto nos produtos e/ou serviços que são oferecidos.
Com o aumento do consumo e com a possibilidade de as empresas ou microempreendedores enviarem os seus produtos de qualquer localidade e com as vendas pela internet, a variedade de marcas sobre um determinado produto aumentou de forma impressionante.
O trabalho do gestor de qualidade tem tanta importância: não é somente a matéria-prima usada para a produção de um produto que dirá sobre sua qualidade, mas a forma como é produzido, quais os outros materiais usados, a qualificação da mão de obra que o está produzindo, o processo do uso de embalagem, o transporte adequado até o local da entrega e a competência da equipe do pós-venda para manter a credibilidade e o sucesso da empresa.
Para conseguir dar conta de todos esses pontos, é preciso que o profissional foque em alguns pontos importantes: cliente, qualidade e melhoria dos produtos e processos, envolvimento com o público, comprometimento com a produção, entrega e segurança, além de desenvolvimento de recursos humanos.
A história da gestão da qualidade
A preocupação em atender o cliente e garantir que a compra feita esteja de acordo com as regulamentações veio na década de 20, tendo como precursor o norte-americano Walter Andrew Shewhart, conhecido como “pai do controle estatístico de qualidade”. Shewhart foi o primeiro a desenvolver um sistema para mensurar as variabilidades da linha de produção de bens e serviços, conhecido como Controle Estatístico de Processo (CEP).
Durante a Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos expandiram a utilização do CEP pelos seus fornecedores de produtos bélicos do exército, podendo ter confiabilidade nos produtos que recebiam. Em seguida, foi a vez do Japão de investir em gestão da qualidade no momento em que estruturavam um processo de reconstrução de suas indústrias.
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Foi ao lado de W. E. Deming, Kaoru Ishikawa e Joseph Juran que Shewart desenvolveu um método de controle de qualidade que, ao invés de procurar falhas nos produtos e serviços que já estavam sob os domínios dos consumidores, apostava em fiscalizar veemente o momento em que as peças eram produzidas. Tudo isso para impedir a ocorrência dos defeitos.
Com o objetivo de conseguir manter um sistema para o controle da qualidade em qualquer lugar do mundo, surge o ISSO 9001, um selo relacionado à Gestão da Qualidade com o objetivo de garantir que as exigências do mercado sob determinado produto estão sendo cumpridas. É uma forma de certificação para todos aqueles que se empenham em todo o processo e, assim, recebem visibilidade do mercado.
Além do modelo criado por Shewart, existem algumas outras formas de administrar a qualidade, como gráfico de Pareto, folha de verificação, estratificação, gráfico de controle, diagrama de Ishikawa, fluxograma, ciclo PDCA, brainstorming, benchmarking, kaizen, 5W2H, 6 sigma e 5S.
Benefício para as empresas
Engana-se quem pensa que investir em um bom gestor de qualidade é somente sobre aplicação do dinheiro. A padronização e a melhoria dos processos levam, principalmente a longo prazo, a redução de custos e de jornada de trabalho, refletindo em menos desperdício, valorização do nome da empresa e até mesmo no aumento de venda orgânica, reduzindo a necessidade de aplicações feitas em conjunto à área de Marketing.
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