A pandemia mostrou o quão importante – ou melhor – essencial é o trabalho dos enfermeiros dentro do quadro geral dos profissionais ligados à saúde. São eles os responsáveis pela maior parte dos contatos com os pacientes enquanto estes estão sendo tratados e se recuperam, bem como auxiliam médicos e especialistas nos procedimentos e no salvamento de vidas.
Dentro desse cenário, a área de Enfermagem em Oncologia pode se mostrar como um desafio ainda maior para os profissionais de enfermagem, justamente por causa de suas especificidades. O enfermeiro que atua nessa área passa por diversas etapas de contato com a doença – que vão desde o auxílio no diagnóstico, passando por cirurgias, tratamento com radioterapia ou quimioterapia, administração de medicamentos e, claro, o atendimento interpessoal ao paciente, que pode ser de longo prazo.
Por conta de toda essa complexidade, uma pós-graduação na área é altamente recomendável. Se você está entre aqueles que têm afinidade com o tema, mas ainda está em dúvida se vale a pena investir na pós-graduação em Enfermagem em Oncologia, veja abaixo o nosso top 5 de informações:
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Exige atualização constante
Os tratamentos contra o câncer estão, de modo geral, em evolução: novos remédios são descobertos, técnicas aprimoradas e mesmo os equipamentos mudam. Por isso, quem gosta de se manter antenado sobre as tendências e inovações na área da saúde, encontrará neste campo uma boa maneira de seguir aprendendo.
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É preciso ter empatia e prazer pelo cuidado
O enfermeiro oncológico é aquele que, muitas vezes, será o principal ponto de contato do paciente que estiver fazendo um tratamento de combate ao câncer. Ou ainda, alguém que estará com a pessoa logo após ela receber um diagnóstico crítico. Por isso mesmo, é uma profissão em que a empatia é exercitada e, mais do que isso, extremamente necessária. Se você já é alguém que se sente bem em posições ou tarefas de extremo contato humano e social, lidar com pacientes (e suas famílias) de forma especial pode ser um desafio bem-vindo para a sua carreira.
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Questões salariais
O trabalho de enfermeiro oncológico tem também um atrativo salarial, justamente por conta da quantidade de conhecimento que esse profissional precisa ter e a necessidade contínua de aprimoramento. De acordo com o site Vagas.com.br, por exemplo, um enfermeiro oncológico pode começar a carreira ganhando algo em torno de R$3 mil e chegar a salários de mais de R$5.400, dependendo do lugar onde trabalha e da região do Brasil onde está. Para se ter uma ideia, um enfermeiro geral ganha, em média, a partir de R$2 mil, de acordo com informações do Site Nacional de Empregos (Sine).
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Carreira promissora
Tanto no setor público quanto no privado, a busca por profissionais especializados em oncologia não deve diminuir. Com a população brasileira envelhecendo nos próximos anos, enfermidades oncológicas ligadas à idade e estilo de vida tendem a crescer. Só em 2020, por exemplo, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) informou o surgimento de 626.030 novos casos de câncer. Portanto, optar pela carreira é também uma forma de estar em um mercado aquecido, no qual a demanda por bons profissionais está sempre em alta.
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A atuação é multidisciplinar
Vale ressaltar que uma das características do dia a dia do enfermeiro oncológico é garantir um atendimento humanizado. Em muitos casos, por exemplo, será o responsável por lidar com pacientes em estado terminal, ao mesmo tempo em que deve estar atualizado sobre as inovações relativas aos tratamentos, resultados de exames e validação de protocolos terapêuticos. Além disso, cada enfermidade oncológica possui sua própria característica, o que exige ainda mais afinco por parte deste profissional no entendimento da doença.
E aí, que tal começar na sua pós-graduação em Enfermagem em Oncologia?
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