A inovação e a valorização da criatividade na economia

Economia Criativa

Diante da crise econômica e a competitividade que envolve esse cenário, os empreendedores se voltaram para um setor muitas vezes desvalorizado e encarado com menos formalidade: o de criação. É sob esse recorte que nasce um novo modelo de negócio denominado Economia Criativa.

O exercício da criatividade e a valorização cultural sempre estiveram atrelados aos momentos fora do ambiente de trabalho e encarados como meros hobbies. Porém, o avanço da tecnologia e o imediatismo inerente ao mercado, fizeram com que o setor empresarial passasse a valorizar formas inovadoras de empreendedorismo com foco na gestão colaborativa, tudo isso com o objetivo de transformar a criatividade em novas saídas.

blog banner desconto em pós-graduação

A definição

Considerado o mentor da Economia Criativa, o inglês John Howkins, em sua obra The Creative Economy, afirma que os profissionais que desenvolvem grandes ideias e trabalham com criação são mais valiosos. Para ele, a Economia Criativa é estabelecida sob os pilares da Arquitetura, Design, Artes, Moda, Cinema, Audiovisual, Literatura e Artes Cênicas.

Em geral, podemos dizer que a Economia Criativa tem como base a união entre colaboração e criação. Nesse modelo, o olhar do empreendedor se volta para tecnologia e inovação em prol da adaptação ao mercado e ao público que se molda de acordo com o tempo. Garantir uma forma de se relacionar melhor com o seu cliente e oferecer serviços outsiders têm sido a chave de sucesso para muitos negócios, inclusive no Brasil.

Dessa forma, quem lança mão da criatividade no empreendedorismo sai na frente. Desenvolver novas ideias passa a ser prioridade e não a exceção. Departamentos como os de design e marketing se tornam muito mais valorizados nesses ambientes, fazendo com que os profissionais criativos aumentem sua participação no mercado.

Apesar da liderança do mercado brasileiro ainda pertencer à manufatura e agricultura, houve uma valorização do setor criativo, o que fez com que os profissionais da área conseguissem alcançar uma remuneração mais de duas vezes maior do que os empregados em posições mais tradicionais, reforçando o papel estratégico desse setor na economia.

O cenário nacional

Percebendo a ascensão, o governo incluiu em 2011 uma Secretaria de Economia Criativa dentro do Ministério da Cultura. Que mais tarde foi transformada em Secretaria de Economia da Cultura.  Porém, para especialistas, ela estaria melhor posicionada na área de Mdic (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços). Atraindo assim, mais investimentos.

Apesar disso, os números da área são surpreendentemente bons se considerarmos que não vivemos o momento mais estável do país. Segundo um levantamento da Firjan (Federação das Indústrias do Estado do RJ), feito em 2015, as empresas criativas movimentaram mais de R$ 155 bilhões. Isso representa um total de 2,64% do nosso PIB, o que é bastante significativo.

Hoje, São Paulo é o estado que lidera o número de iniciativas, seguido pelo Rio de Janeiro, Distrito Federal, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, somando um total de 239 mil empresas inovadoras de vários setores.

A tendência é que o cenário continue positivo para o setor, que é muito bom em ficar de olho nas tendências e captar oportunidades em brechas do mercado tradicional. Quem ganha com isso é o consumidor, que passa a ter mais opções e com mais qualidade na entrega.

Ficou interessado em saber mais do universo de soluções criativas? Conheça as opções de pós-graduação da área.

Veja mais artigos da categoria

Compartilhe!

Follow by Email
Facebook
X (Twitter)
Instagram
WhatsApp

Recomendações para você

Acompanhe!