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Mercado de Trabalho

Coaching: qual é a sua importância para a carreira

Mesmo com as transformações no mercado de trabalho e com as profissões que estão surgindo, a disputa pelos postos mais altos continua acirrada. As organizações estão mais exigentes e em relação à busca de talentos com experiência e capacidade para boas relações interpessoais.

Pesquisas da universidade de Harvard indicam que, atualmente, o ser humano apresenta a maior dificuldade comportamental e de relacionamento de nossa história. São estudos confirmados por relatórios da Catho do Brasil, que revelam que 80% das demissões são por questões de soft skill, que no meio profissional significa atitudes comportamentais inatas ou aperfeiçoadas por cada pessoa.  

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Toda a abordagem da “Inteligência Emocional”, defendida pelo psicólogo norte-americano Daniel Goleman, já destacava há algum tempo que o QI (quociente de inteligência) precisa estar associado ao QE (quociente emocional ou de relacionamento/comportamental).

Nesse contexto, o coaching é um dos processos mais mencionados no apoio aos profissionais para evolução na carreira. Numa tradução literal, o termo significa “técnico”. É uma atividade de formação pessoal em que um instrutor (coach) ajuda o seu cliente (coachee) a se desenvolver em algum aspecto da sua vida.

Os especialistas Paulo Amorim e Rita Michel, fundadores e sócios da consultoria Parallax Institute, abordam sobre os principais aspectos evidenciados pelos profissionais que atuam com coaching.

O que é coaching e quais são seus benefícios

Rita explica que coaching é “um processo de mudança. Não se trata de tornar alguém em algo que não é e, sim, descobrir quais são os padrões de comportamento positivos a solidificar e quais são aqueles não funcionais, ajudando o indivíduo a desenvolver atitudes mais alinhadas com o seu futuro”.

Amorim destaca que o coaching é uma abordagem comportamental e que não pode ser confundido com a mentoria, outra ferramenta importante e que é um apoio ao aperfeiçoamento mais técnico – e que por sua vez provoca a mudança comportamental.

“O coaching pode identificar ou indicar a necessidade de algum tipo de desenvolvimento técnico ou de mentoria, mas o coach só pode prestar esse serviço pessoalmente quando detém tal conhecimento especializado”, afirma Amorim.

Invista no seu autoconhecimento

Amorim enfatiza que com o aumento da longevidade do ser humano e do tempo de carreira, torna-se vital o autoconhecimento e o desenvolvimento comportamental. Ele considera essencial a preocupação com esses aspectos para “entendermos melhor o nosso propósito e sermos mais felizes, com mais êxitos nas atividades que desempenhamos inclusive profissionais”.

 

“O objetivo do processo de coaching é ajudar o indivíduo a encontrar aquele caminho que faz mais sentido para ele, dando-lhe maior domínio de si mesmo e das suas coisas, fazendo-o ser melhor e assim obter maior sucesso”, complementa Rita. “Com mais conhecimento e maturidade, a pessoa lida mais facilmente com sua felicidade, carreira e sucesso, o que pode acelerar o seu desenvolvimento”, acredita a consultora.

Segundo Amorim e Rita, o coaching pode ser realizado no momento em que o profissional percebe que é preciso melhorar seu comportamento no relacionamento com em família, amigos, no trabalho ou ambiente universitário.

Rita ressalta que é necessário que o profissional deseje realmente uma abordagem de autoconhecimento e desenvolvimento comportamental. Caso contrário, o resultado dessa busca poderá ser comprometido.

Primeiro, a pessoa se conscientiza de que pode potencializar algum ponto forte ou minimizar fraquezas em seu comportamento e relacionamento. Depois, desenvolve as habilidades necessárias para as mudanças. E, finalmente, consegue apresentar as atitudes que irão lhe garantir maior felicidade e, portanto, sucesso.

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