Ir para o conteúdo
Crescimento Pessoal

Como praticar a Comunicação Não-Violenta? Confira 4 dicas

como praticar a Comunicação Não-Violenta

Você já parou para refletir sobre a maneira como se comunica? Já prestou atenção nas implicações das formas de lidar e conversar com as pessoas? E já percebeu que os seus diálogos internos impactam no seu relacionamento consigo mesmo? Esse é o poder que a comunicação tem na nossa sociedade, e para aprender a melhorar a maneira como você se relaciona e interage com o mundo, descubra como praticar a Comunicação Não-Violenta.

Banner com o texto: Faça uma pós-graduação EAD que é sinônimo de qualidade. Confira as ofertas e matricule-se.

Porém, antes de aprender sobre as dicas, que tal se aprofundar um pouco mais na definição de CNV, para então ter mais clareza sobre as formas de aplicá-la no seu dia a dia? Veja a explicação abaixo.

O que é Comunicação Não-Violenta?

Falar sobre Comunicação Não-Violenta, ou CNV, é falar sobre a maneira como as pessoas escolhem se comunicar. A sua base é pensar em formas diferentes de expressar o que você deseja, contribuindo para a criação de ambientes mais agradáveis e relacionamentos em que o diálogo respeitoso e empático domina as situações.

O conceito foi desenvolvido pelo psicólogo Marshall Rosenberg, e parte do princípio de que o confronto doloroso, baseado em formas de comunicação que não valorizam a empatia, perpetua um ciclo nocivo em qualquer relacionamento.

Seja com amigos, seja com familiares, parceiros ou colegas de trabalho, a falta de habilidades comunicativas compreensivas prejudica as interações e afasta as pessoas da capacidade conciliadora e pacificadora do diálogo. Sendo assim, a ideia de Marshall é buscar o contrário: uma comunicação que cultive laços, afeto e uma visão mais gentil sobre o outro, longe das pequenas violências que, muitas vezes, dominam a linguagem.

Sendo assim, o que a CNV quer ensinar é a desenvolver maneiras mais efetivas e sensíveis de passar a sua mensagem, sem ter que mudar o conteúdo da mensagem assim. O “x da questão” é saber que, dentro dos limites do respeito e do bom senso, tudo pode ser dito “com jeitinho”.

Como praticar a Comunicação Não-Violenta?

Bom, você deve estar se perguntando como aplicar esse conceito tão abstrato no seu dia a dia, não é mesmo? Por mais que não exista uma “fórmula mágica” para a CNV, porque ela não é uma técnica, podemos falar mais a fundo sobre os 4 componentes da Comunicação Não-Violenta, como explica o Instituto CNV Brasil em seu site oficial.

Eles são um excelente guia para entender de que maneiras você pode modificar seus hábitos comunicativos, consigo mesmo e com os outros, para construir pontes, ter relacionamentos mais tranquilos e contribuir para um ambiente de trabalho mais saudável e agradável.

1 – Saiba diferenciar a Observação da Avaliação

O primeiro passo é focar na observação, ou seja, separar o que você percebeu do que você avaliou. Por mais abstrata que essa sugestão possa ser, ela é facilmente compreendida com alguns exemplos.

Em uma situação com outra pessoa, vamos supor que seu colega de trabalho deixou de entregar um relatório na data prevista. Para abordar o tema, pense em formas de falar sobre o cenário sem emitir julgamentos e “apontar dedos”, trazendo uma situação que também pode ser observada e comprovada pela outra parte.

Aqui, o objetivo é evitar que a segunda pessoa entre numa posição defensiva ou até mesmo desista de sustentar a conversa. Ela precisa se sentir minimamente confortável para explicar o ocorrido e saber que, do outro lado, você estará com uma postura compreensiva e disponível, o que não significa não ser firme.

2 – Aprenda a expressar e nomear seus sentimentos

Ainda de acordo com o Instituto CNV Brasil, expressar seus sentimentos e não ter medo de expor sua vulnerabilidade é essencial para estabelecer uma Comunicação Não-Violenta. Isso ocorre porque falar sobre emoções aproxima os seres humanos, assim como não ter vergonha de mostrar que você é vulnerável.

Contudo, para que isso dê certo, primeiro você precisa saber identificar e nomear seus sentimentos. Assim, não deixe de “ampliar seu vocabulário de emoções” para conseguir nomear o que seu corpo sente e verbalizar essas sensações, que adicionam camadas de humanidade às interações e mantêm o diálogo fluindo.

3 – Conheça as necessidades humanas

Um aspecto interessante da CNV é o seu destaque para as chamadas “Necessidades Humanas”, que de acordo com a prática, são universais. Isso significa que qualquer ser humano tem as mesmas necessidades, algo que aproxima pessoas envolvidas em discussões, por exemplo, e ajuda no desenvolvimento da empatia.

Ao tentar entender quais são as necessidades do outro, você se coloca no seu lugar e tem uma visão diferente, e mais abrangente, do que está em jogo ali. Isso faz toda a diferença na hora de pensar em soluções, escolher um tom de voz e palavras certas para a ocasião, validar as emoções da outra parte  Afinal, as necessidades moldam os sentimentos, então esses dois pilares da CNV caminham juntos e te ajudam a desenvolver um diálogo mais proveitoso.

4 – Tenha clareza na hora de fazer pedidos

Por fim, o último componente para saber como praticar a Comunicação Não-Violenta é refletir sobre a maneira como você faz pedidos. Focar em pedir de forma clara e objetiva, com detalhes e pontos específicos, muda a sua maneira de enxergar essa parte da comunicação, tão importante para que tudo flua bem entre as partes envolvidas. O foco é compreender que as relações são permeadas de pedidos, e quando eles são feitos de forma certeira, lidar com eles fica mais fácil.

Autor: Equipe Blog Portal Pós

O blog do Portal Pós traz conteúdos sobre carreira, mercado de trabalho, tendências e inovação. Aqui você também encontra textos sobre crescimento pessoal, curiosidades e tudo que envolve o mundo da pós-graduação.

Conheça nossas faculdades