Diferença entre MEI e CLT: qual a melhor opção para você?

Você já se perguntou se seria melhor trabalhar com carteira assinada ou tornar-se um microempreendedor, mas ainda não conseguiu encontrar uma resposta? Então, é importante que você conheça a diferença entre MEI e CLT e como essas formas de trabalho podem te ajudar a alcançar seus objetivos profissionais.

Neste artigo, mostraremos como cada um deles funciona, comparar as suas principais características e indicar qual deles é a melhor escolha de acordo com o seu perfil e habilidades. Acompanhe a seguir.

Como funcionam o MEI e a CLT?

O MEI (Microeemprendedor Individual) é aquele que presta serviços ou vende produtos e formaliza suas atividades através de um CNPJ. Para quem deseja começar a trabalhar como autônomo ou a empreender, esse é o formato ideal.

Para se tornar um microempreendedor individual é necessário estar dentro das seguintes regras:

  • Ter faturamento anual de até R$ 81 mil.
  • Não ser sócio, administrador ou titular em outra empresa;
  • Ter no máximo um empregado;
  • Atuar com uma das ocupações permitidas.

Já a CLT (Consolidação das leis trabalhistas) é a unificação de leis que regulamenta as relações de trabalho entre o patrão e o empregado. Ela se aplica a todos aqueles que são empregados urbanos, com carteira assinada ou não, desde que possa ser comprovado um vínculo empregatício.

Profissionais que trabalham com a CLT têm direito a FGTS, 13° salário, descanso semanal remunerado, adicional noturno, férias remuneradas, licença maternidade ou paternidade remunerada, recebimento por hora extra, afastamento por doença remunerado e seguro contra acidente de trabalho.

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Qual é a diferença entre MEI e CLT?

Antes de tudo, é importante saber que existem bastante diferenças entre MEI e CLT, e a maioria delas gira em torno de assuntos como estabilidade, liberdade, gestão financeira e responsabilidades relacionadas a impostos. A seguir, vamos explorar melhor estes pontos.

1 – Flexibilidade

Trabalhando como MEI – seja prestador de serviços ou vendedor de produtos -, você pode escolher ou negociar seus próprios horários. Além disso, as chances de escolher onde quer trabalhar, quando tirar folga ou sair de férias também tornam essa forma de trabalho bastante atrativa.

Por outro lado, no regime CLT, a jornada é fixa e determinada pelo empregador, e geralmente gira em torno de 25 a 44 horas semanais. Embora muitas empresas sejam flexíveis em relação aos horários de entrada e saída, na maioria das vezes, é necessário cumprir a carga horária diária estabelecida.

2 – Estabilidade financeira

Se a sua principal preocupação é em relação à estabilidade financeira, a CLT pode ser uma boa opção. Uma vez que o descanso semanal, o afastamento por doença e as férias são todas remuneradas, trabalhar com a carteira assinada pode significar uma segurança financeira.

E se for necessário o afastamento por mais de 15 dias, terá 12 meses de estabilidade, que passam a ser contados a partir da data de retorno ao trabalho. Como microempreendedor individual, você precisará se organizar em termos de dinheiro para que imprevistos, folgas e férias não tenham impacto sobre o seu orçamento.

3 – Pagamento de impostos

Uma grande vantagem do MEI é que ele não precisa pagar muitos impostos. Todos os meses, é preciso pagar o imposto chamado DAS (Documento de Arrecadação do Simples Nacional). Os valores variam entre R$ 56,00 e R$ 61,00, de acordo com a categoria da empresa, e são referentes ao INSS e ICMS.

Ao pagar o DAS, o microempreendedor terá acesso a benefícios como aposentadoria por idade, aposentadoria por invalidez, auxílio-doença e salário maternidade. Em contrapartida, o trabalhador CLT pode ter até 14% do seu pagamento destinado ao INSS, e até 27,5% descontados para o Imposto de Renda.

4 – Autogestão

Enquanto o trabalhador CLT tem suas condições de trabalho pré-determinadas pela empresa e os impostos recolhidos por ela, o MEI precisa cuidar disso sozinho ou contratar o serviço de um contador.

O mesmo se aplica ao desenvolvimento de carreira. Enquanto o profissional que trabalha com carteira assinada tem seu gestor e o RH para lhe orientar sobre seu crescimento profissional, o MEI precisa encontrar meios de se desenvolver por conta própria.

Para isso, é preciso ampliar a sua rede de contatos e investir bastante em conhecimento e no desenvolvimento de habilidades que te ajudem a se destacar no mercado.

Afinal, vale mais a pena ser MEI ou CLT?

Agora que já conhecemos a diferença entre MEI e CLT e já comparamos as duas formas de trabalho, é possível afirmar que cada uma tem suas vantagens e desvantagens. Porém, se você quer entender melhor qual deles funciona melhor para você, pode levar em consideração os seguintes pontos:

✔ Vale a pena ser CLT se você prioriza segurança financeira e benefícios, e não tenha muita habilidade de autogestão ou não queira ter a responsabilidade de cuidar de uma empresa.

✔ Vale a pena ser MEI se você prioriza liberdade, flexibilidade de horário e lugar, gosta de tomar decisões sobre a sua forma de trabalhar e é organizado, principalmente em relação às finanças.

E então, conseguiu entender as diferenças entre ser MEI ou CLT e qual deles se encaixa melhor nos seus planos profissionais? Esperamos que este artigo tenha esclarecido as suas dúvidas e te ajude a tomar a melhor decisão. E se você se preocupa com o futuro da sua carreira, temos uma dica para te ajudar a chegar mais longe: faça uma pós-graduação Anhanguera.  

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