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Crescimento Pessoal

Erros de português mais comuns e como evitá-los

erros de português

A língua portuguesa é repleta de regrinhas; algumas são simples, outras, nem tanto. E no meio de tantas normas, muitas vezes nos atrapalhamos na hora de escrever um e-mail, uma apresentação ou um documento no escritório. Por algumas expressões serem muito parecidas, o equívoco às vezes é inevitável. Mas para você não cometer mais nenhum deslize, seja falando ou escrevendo, listamos os mais comuns que devem ser evitados.

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“Há” e “A”

Quando se deseja falar de um tempo passado, o certo é utilizar o verbo “haver”. Por exemplo: “estou estudando para a prova há duas semanas”.

Um erro muito comum é usar “há” junto com “atrás”, por exemplo: “fiz uma viagem para os Estados Unidos há três anos atrás”. Como o “há” e o “atrás” dão a sensação de passado, usar os dois é redundante.

Já se a intenção é falar do futuro ou distância, o correto é usar “a”. Por exemplo: “minha consulta é daqui a uma hora” ou “ela mora a duas quadras daqui”.

“Haver” e “a ver”

É muito comum as pessoas se confundirem neste caso. Mas as duas expressões têm significados diferentes.

Quando se trata da existência de algo, usamos o verbo haver. Por exemplo: “deve haver algo de errado com este trabalho.”

Já se o objetivo é expressar que algo está relacionado a alguma outra coisa, o correto é o “a ver”. Por exemplo: “este show não tem nada a ver com o meu estilo de música.”

“Assistir ao” e “assistir o”

O verbo assistir tem dois significados, um é de “ver” e o outro é de “dar assistência”. Desta forma, conseguimos diferenciá-los com o uso ou não da preposição.

No sentido de ver, é preciso usar preposição. Por exemplo: “ontem assisti ao filme que eu tanto queria”.

Já no sentido de dar assistência ou cuidar, não é necessário. Por exemplo: “Assisti os alunos na revisão para a prova.”

“Meio” e “meia”

Confundir as duas palavras é muito comum.  No sentido de “um pouco” ou “mais ou menos”, “meio” é invariável, por isso não flexiona.

Por exemplo: “ela está meio triste, não foi bem na prova”

Mas se for no sentido numérico da palavra, quando “meio” significa “metade”, ele concorda com o verbo. Por exemplo: “ele pediu uma pizza meia calabresa, meia mussarela.”

“Faz” e “fazem”

O verbo fazer, quando expressa o sentido de tempo transcorrido, não flexiona. Por exemplo: “faz três horas que cheguei em casa.”

Já no sentido de “fazer” no plural, o verbo flexiona. Por exemplo: “nesta padaria eles fazem ótimos sonhos.”

“Mal” e “mau”

Este é um dos erros mais recorrentes, mas fáceis de aprender. Basta lembrar de uma regrinha simples.

O “mau” é o antônimo de “bom”, já “mal” é antônimo de “bem”. Por exemplo: “você me faz tão bem”, o contrário é “você me faz tão mal”; ou “o namorado da Maria é um homem bom”, o oposto fica: “o namorado da Maria é um homem mau.”

Escrever certo e bem é um aprendizado constante e pode ser ainda mais produtivo com o hábito da leitura. Quando lemos, assimilamos a escrita e, consequentemente, aprendemos.

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