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Tendências e Inovação

O papel dos games no desenvolvimento pessoal

Games e desenvolvimento pessoal

Quem foi criança nos 1980 e 1990, provavelmente ouviu muitas histórias ruins sobre os videogames. “Faz mal para a vista” ou “esse jogo é muito violento” eram as frases mais faladas pelos pais de gerações que ainda não tinham a visão do quão importantes esses eletrônicos se tornariam, contribuindo, inclusive, para a educação.

É verdade que as opções de jogos no início eram bem poucas. Muitas histórias com gráficos simplistas e que geralmente apelavam para jogos de tiros, esportes ou missões que chocariam uma criança da geração Z.

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Com a evolução galopante da tecnologia, milhares de opções chegaram ao mercado, mudando muitos conceitos pré-estabelecidos sobre o uso dos games. Hoje eles são vistos não apenas com bons olhos, mas como potenciais aliados para quem precisa trabalhar alguns aspectos em si. Segundo especialistas, estas abaixo, são as principais vantagens:

Ajuda a alcançar metas

Todos os jogos têm objetivos a serem cumpridos para que seja possível avançar na brincadeira. Sem eles, nada feito. Isso repassado a outras áreas da vida, como a profissional, auxiliam uma reprodução com alguma facilidade. É preciso ter objetivos claros, para perseguir metas e conseguir o que se deseja.

Treina a memória

Cada jogo tem exigências muito particulares na sua dinâmica e na narrativa. Ao mudar os objetivos e jogos, um mundo novo se abre e passa a requerer comandos específicos, assim como nas nossas rotinas.

Melhora os níveis de estresse

Manter alguns hobbies são essenciais para que a mente descanse um pouco. Assim como a prática de esportes, o videogame pode agir como estimulador de serotonina, o hormônio do bem-estar.

Otimiza o aprendizado de uma nova língua

Com o videogame em rede, é possível interagir com pessoas do mundo todo e em tempo real. Essa é uma ótima oportunidade de treinar um idioma ou não deixar que ele enferruje.

Faz você se mexer

Com o surgimento de diferentes tipos de consoles, não são só os membros superiores que são exercitados durante uma partida. Com modelos como o Nintendo Wii, é possível dançar, lutar esgrima ou jogar uma partida de tênis, por exemplo.

Estimula a criatividade

Esse ponto em particular é muito valioso para os profissionais que trabalham nas áreas de comunicação ou arquitetura, por exemplo. Em alguns jogos é possível recriar cenários e reviver personagens famosos da cultura mundial.

Presença no ambiente acadêmico

No início dos anos 2000, o professor e pesquisador norte-americano Henry Jenkins já usava essa tecnologia como sua aliada. Ele foi um dos pioneiros, utilizando o famoso jogo The Sims em suas aulas na Universidade de Harvard.

Firmando-se como um entusiasta desse universo, em 2006 ele lançou o livro Fans, Bloggers, and Gamers: Exploring Participatory Culture (em tradução literal Fãs, Blogueiros e Jogadores: Explorando a Cultura Participativa), com um compilado de ensaios nos quais Jenkins explora seu entendimento sobre a indústria, a mídia e os seus consumidores.  

O livro, dividido em três partes (“Inside Fandom”, “Going Digital” e “Columbine and Beyond”), explora, nessa ordem, as políticas e poética da produção cultural dos fãs; os impactos da mídia digital na vida do dia a dia; e os debates públicos sobre o tiroteio em Littleton, no Colorado, focando nos reflexos da cultura popular nos jovens, censuras no computador e videogames.

Considerando que esse assunto ainda seja novo, é provável que vejamos uma evolução muito grande sobre os videogames e sobre como podemos tirar mais benefícios do uso dele, tanto para crianças como para adultos que preferem métodos mais lúdicos ou interativos de aprendizagem. É esperar para ver – ou viver.

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