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Crescimento Pessoal

Por que é hora de aprender uma nova língua

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Estamos em um mundo cada vez mais globalizado e conectado. Hoje, não há segredo nenhum em como contatar uma pessoa que está em outro país, pois isso pode ser resolvido com um clique numa rede social, na troca de um e-mail ou numa simples chamada de vídeo. Há alguns anos isso seria impensável.

Essa condição moderna proporcionou a facilitação na logística e no contato entre empresas e colaboradores, o que tornou o alcance multinacional de muitas delas extremamente ágil. Com essas premissas, o mercado internacional tem se tornado cada vez mais aberto a quem quiser fazer parte dele.

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Para quem topa o desafio, além das habilidades específicas de cada profissão, existe uma exigência especial: a proficiência em uma nova língua. Na maioria das vezes, um inglês bem falado já abre inúmeras portas, pois a língua é considerada um recurso básico. Logo, em uma companhia chinesa ou russa, por exemplo – países com as economias mais potentes nos últimos anos – alguém que fale a língua delas terá mais destaque e, consequentemente, mais chances de crescer.

Por onde começar essa revolução?

O cérebro adulto já não tem a mesma “elasticidade” do cérebro infantil e, por isso, pode ser mais demorado desenvolver uma nova língua já nessa fase da vida mas, sem desânimo! Existem algumas técnicas recomendadas por profissionais que podem te ajudar a viver essa fase de uma maneira mais tranquila.

Danilo Pereira é linguista, formado pela Universidade de São Paulo e leciona inglês para profissionais do mercado financeiro. Como o seu público é composto basicamente de pessoas maduras, ele relata truques e hábitos que usa durante suas aulas.

“Eu sempre falo que o primeiro passo é a imersão na nova língua. Não importa se a pessoa tem algum conhecimento ou parte do nível mais básico, é extremamente importante que ela passe a absorver conteúdo do novo idioma de forma intensa. Seja através de músicas, filmes, livros ou pequenas doses de informações que encontramos na internet. Esse exercício ajuda o estudante a entender a pronúncia correta das palavras e também a absorver vocabulário. Pequenas doses por dia, todos os dias. Esse é o caminho mais confiável”, explica Danilo.

Outro ponto interessante que o linguista ressalta é a incessante prática oral. “Ouvir é importante. Na verdade é por onde começamos a compreender novas estruturas linguísticas. Contudo, falar levará a pessoa a realmente alcançar os seus objetivos, sobretudo no mercado profissional. Eu recomendo que cada ação do cotidiano seja pensada na nova língua, mesmo que a frase não esteja completamente correta, é válido. Pense em como pediria o pão em inglês, por exemplo, ou como compraria um bilhete de metrô. Aja como se não houvesse outra opção de comunicação”, completa.

Mirando alto

Existem pesquisas recentes afirmando que falar uma segunda língua fluentemente ajuda a dar um salto profissional considerável. O salário de uma pessoa bilíngue pode aumentar em até 52%, além de torná-la mais “essencial” à empresa (por ser um recurso raro). Logo, num período de crise, um funcionário com essa capacidade fica menos vulnerável na hora de cortes de gastos.

Estima-se que apenas 5,1% dos brasileiros tem algum conhecimento de inglês, por exemplo, e dessa fatia apenas 0,8% é fluente. Se compararmos a países europeus, como a Alemanha, essa lacuna fica ainda maior. Por lá, 66% das pessoas é fluente em um segundo idioma e, consequentemente, conseguem se candidatar à vagas em empresas estrangeiras ou que lidem com comércio exterior de forma ativa.

Benefícios extras

Além de poder agarrar oportunidades interessantes no trabalho, falar um outro idioma traz muito mais vantagens. Quem estimula constantemente o cérebro com esse tipo de novidade tem menos propensão a desenvolver Alzheimer, desenvolve uma memória melhor e também a autoconfiança.

Está esperando o quê para começar a praticar um novo idioma?

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