Ainda é comum escutarmos por aí que buscar ajuda em algum tratamento psicoterápico é se revelar “louco”. Entretanto, esse tipo de atitude pode ser vista como um ato ousado de quem deseja, antes de qualquer coisa, se conhecer.
Somos seres humanos e compreendemos muitos sentimentos complexos. É completamente aceitável que, ao longo da vida, tenhamos pensamentos confusos ou que coloquem nossas certezas em xeque.
Aceitando essa mutação, inerente à nossa condição, com terapia podemos melhorar quem somos. E assim, resolver pendências emocionais e alcançar objetivos com mais tranquilidade.
Por onde começar?
Se você nunca foi a um consultório, saiba que existem diversas opções de profissionais, para iniciar a busca pelo seu autoconhecimento.
É interessante fazer um entendimento prévio dos métodos e escolher o que melhor se aplica a você. Além disso, também é possível pedir uma “prévia” ao profissional, já que a primeira consulta é uma espécie de entrevista.
Psicanálise
Muito famosa por carregar consigo a figura de seu “pai” (Sigmund Freud), a psicanálise consiste em uma proposta de profundo mergulho em si.
Segundo Freud, nossas atitudes e sentimentos são guiados por raízes que ficam no subconsciente. E também, responsáveis por abrigar todas as experiências emocionais, desde o nascimento até a vida adulta.
A proposta dessa metodologia é baseada na livre associação de ideias, ou seja, o analisante deve discorrer o que vem a sua mente no momento da sessão com o profissional. Por meio dessas informações será possível que o psicanalista absorva o discurso, entendendo, inclusive, o que está nas entrelinhas. Assim, é possível estabelecer uma conexão entre o que ocorre na vida e pensamento de quem está no divã.
Terapia breve
Esse tipo de abordagem, como o nome diz, é para resolver questões imediatas. Mesmo que o profissional note outras questões e angústias durante o processo, o seu foco estará voltado a um ponto central. A psicoterapia breve é muitas vezes indicada a pessoas com transtornos de ansiedade ou transtornos pós-traumáticos, por exemplo.
Psicoterapia Cognitivo-Comportamental
Segundo o psicólogo americano Aaron Beck, essa vertente é indicada para aqueles que desejam mudar padrões e comportamentos, explorando as áreas emocionais e sociais que influenciam na rotina do paciente.
O tratamento tem duração considerada breve pelos profissionais da área e foca em fobias, dependência química, transtorno compulsivo-obsessivo, entre outros.
Terapia de apoio
Uma abordagem voltada ao suporte do paciente, em que muitas vezes é necessário reafirmar suas nuances positivas. Nessa técnica são exploradas mudanças pontuais para ajudar no alívio de sintomas. Entretanto, sem o aprofundamento em outras questões mais densas ou obscuras.
Independentemente da escolha individual a ser feita, existirá êxito nessa caminhada. Desenvolver nossos potenciais e compreender medos é o primeiro passo para equilibrar outras áreas da vida que exigem nosso bom funcionamento mental, como a vida social ou a profissional.
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