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Mercado de Trabalho

Trabalhar como PJ vale a pena?

PJ

O mundo está revendo as formas de relação de trabalho. Os motivos para essas mudanças são muitos. Em algumas áreas, sobretudo as que trabalham com tecnologia e comunicação, já pode não fazer mais sentido manter um esquema de controle dos funcionários através de cartão de ponto, por exemplo.

Aos poucos, os ambientes com mais visão de futuro passam a entender que as pessoas têm preferências distintas para executar suas tarefas e, assim, vão promovendo adequações.

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Enquanto alguns optam pelo ambiente formal, pois acham que rendem mais, outros gostam de trabalhar em horários e locais alternativos, a fim de estimular a criatividade, por exemplo.

Essas duas situações são apenas algumas gotas no oceano do mundo corporativo. Porém, que despertam a criação de outras saídas para quem contrata.

Como funciona uma contratação PJ?

Para ser um funcionário na base de pessoa jurídica, é exigido que se tenha uma empresa aberta com CNPJ. Desta maneira, a cobrança pelos serviços prestados se dá pela emissão de uma nota fiscal. Infelizmente, essa modalidade não oferece nenhum direito trabalhista, logo, tudo o que se tem é o valor cobrado.

Fica por conta do Código Civil a regulação entre o prestador de serviço e a empresa contratante.

Vantagens e desvantagens

Uma das principais vantagens de ser um funcionário PJ é a liberdade. Como o regime de contratação é diferente, não pode ser exigido que um horário fixo seja estabelecido ou que, obrigatoriamente, cumpra-se a rotina de atividade num local fixo.

“Eu sou diretora de arte e trabalho bastante como PJ nos jobs freelas que aparecem. O que mais gosto é poder fazer a entrega da minha demanda remotamente, o que me faz economizar tempo e custos de deslocamento, além do valor de refeições. Desse jeito, eu consigo, inclusive, negociar o valor em algumas ocasiões”, contou Rafaela Fornari ao blog.

“Já como desvantagem eu classificaria não ter acesso ao 13º salário ou férias remuneradas. O meu valor total tem que contemplar, além do meu cachê, todos os meus outros custos, coisa que nunca cogitei quando trabalhava sob regime CLT. Não é fácil, mas pode ser uma alternativa para quem está disposto a novos modelos”, completou.

Antes de bater o martelo entre um ou outro, é necessário colocar todos os detalhes na ponta do lápis. Se no momento você está mais interessado em flexibilidade, abrir uma empresa para prestar serviços pode ser a melhor saída. Mas se a necessidade é a de estabilidade, a carteira assinada continua sendo um bom caminho. Compare e boa sorte!

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