7 tecnologias e tendências que vão transformar a saúde nos próximos anos

O desenvolvimento tecnológico e a transformação são os grandes responsáveis pelos recentes avanços na área da saúde. E não é à toa, nos últimos anos uma série de aplicativos, softwares e hardwares foram incorporados nos procedimentos médicos para facilitar o dia a dia dos profissionais da área, bem como promover maior qualidade de vida para os pacientes.

Se você é um profissional da área ou gostaria de saber mais sobre as próximas tendências, confira abaixo quais são os avanços tecnológicos que prometem deixar a relação entre médico e paciente mais eficiente:

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1– Inteligência artificial

Faz alguns anos que esse é um dos temas mais comentados no setor de tecnologia e está se tornando cada vez mais presente na área da saúde. A inteligência artificial já vinha beneficiando áreas genômicas e agora ganha mais espaço com o chatbot, atendimento personalizado que identifica e faz a triagem prévia para direcionar o paciente para o setor correto.

Por meio dessa tecnologia é possível ter acesso a mais informações dos pacientes, obter um diagnóstico mais preciso e ajudar na detecção precoce de algumas doenças.

Algumas empresas do ramo farmacêutico estão usando os algoritmos de aprendizado da máquina para reduzir o ciclo de desenvolvimento de medicamentos.

Leia mais: Como a especialização na área da saúde pode ajudar no crescimento profissional

2- Gadgets de saúde

Os atletas já estão bem conectados aos wearables de saúde, como os medidores cardíacos e de saturação de oxigênio que conferem com precisão como o corpo reage ao treinamento. Mas o futuro reserva ainda mais: aparelhos de ultrassonografia portáteis irão ajudar a identificar lesões e aparecimento precoce de doenças.

Outro grande salto são os aparelhos subcutâneos ou até pequenos robôs que podem ser ingeridos e estão sendo cada vez mais aprimorados para atuar dentro do corpo humano. Enquanto os implantes vêm para fazer um monitoramento completo com a instalação de pequenos gadgets na pele, os robôs são introduzidos no corpo em forma de comprimido e se abrem como um origami quando chegam ao local correto em que precisam investigar e trazer o diagnóstico.

 

3- Atendimento à distância

A chegada da pandemia deu maior destaque para as videoconsultas, que estão cada vez mais em alta. Aliadas ao serviço de dados que a inteligência artificial proporciona, com essa tecnologia é possível fazer o atendimento de pessoas com sintomas moderados à distância, o que tem sido cada vez mais utilizado dentro dos consultórios.

Com os avanços tecnológicos para a realização de exames rápidos e câmeras de alta resolução para identificar patologias de longe, será cada mais fácil obter diagnósticos sem sair de casa.

Leia também: 3 tendências para seguir se você é um profissional da área da saúde

4- Impressão de órgãos 3D

Você sabia que já é possível materializar partes humanas com impressoras 3D? O primeiro experimento de sucesso foi feito em 2016 por pesquisadores norte-americanos que implantaram tecidos impressos em animais e obtiveram sucesso.

Essa nova tecnologia utiliza biotintas nas chamadas “bioimpressões 3D”, contendo células, proteínas e elementos biológicos capazes de imitar os tecidos humanos. Agora a ideia dos pesquisadores é cultivar órgãos humanos ao invés de transplantá-los, fazendo todas as adaptações necessárias para o receptor.

5- Bancos biológicos diversos

O estudo de pessoas de diversas etnias está sendo cada vez mais amplo para que as particularidades genéticas sejam estudadas. Atualmente, as pessoas de descendência caucasiana são a minoria da população global, porém integram quase 80% dos indivíduos nas pesquisas de genoma humano, criando pontos cegos nas pesquisas.

6- Big Data na saúde

O Big Data veio para complementar o abastecimento de dados na personalização e armazenamento da inteligência artificial. Somos quase 8 bilhões de pessoas no planeta e todos os dados fornecidos pelas redes sociais, smartwatches e afins, são rastreáveis e catalogáveis. A proposta agora é agregar todos os dados, de maneira anônima, porém elegíveis para pesquisas. Os cientistas acreditam que essa é uma ferramenta poderosa para o desenvolvimento de medicamentos baseados no estilo de vida de cada paciente.

Aliás, tudo isso já está caminhando: a Evidation Health, com sede na Califórnia, coleta as informações, de forma autorizada, de mais de 3 milhões de voluntários.

7- Prevenção

Melhor que remediar é prevenir. Tatuagens medicinais eletrônicas e flexíveis assim como sensores aderentes à pele são capazes de efetuar eletrocardiograma, conferir a taxa de açúcar no sangue, avaliar a capacidade respiratória e transmitir todos esses dados por meio de Bluetooth ou na nuvem. Incrível, né?

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