Conflito de gerações no ambiente de trabalho: como lidar?

Os trabalhadores que estão no mercado hoje têm experiências, perspectivas, valores e objetivos muito diferentes. Tudo isso pode resultar num grande desafio de convivência, inclusive para os gestores e profissionais do RH. Por isso, é importante buscar alternativas para lidar com o conflito de gerações no ambiente de trabalho.

Neste artigo, te explicaremos os motivos por trás dessas diferenças, o perfil de cada uma e o que fazer para amenizar as diferenças das gerações no ambiente de trabalho. Acompanhe a seguir.

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Por que acontece o conflito de gerações no ambiente de trabalho?

Bem, a verdade é que as diferenças das gerações no ambiente de trabalho sempre existiram. O que muda é que, hoje, existem quatro gerações trabalhando juntas. Isso resulta numa diferença de idade de cerca de 50 anos entre os mais velhos e os mais novos. Bastante coisa, não?

Por isso, existe uma grande diferença entre os padrões comportamentais. A geração mais jovem, por exemplo, gosta de ser ouvida, de contribuir com novas ideias e ser recompensada de forma imediata. Já a maior parte dos trabalhadores mais velhos gosta de ser reconhecida pela sua dedicação de longo prazo.

Outro exemplo é que as gerações mais velhas também costumam dar mais importância para a tradição e para a linearidade, enquanto as mais jovens são mais desapegadas e flexíveis em relação a horários e locais de trabalho. Mas nos últimos anos, uma questão tem colaborado bastante para o aumento do conflito de gerações no ambiente de trabalho, que é o uso da tecnologia.

Cada geração tem uma forma de lidar com ela. Isso interfere na comunicação, na forma de dar e receber feedback e no gerenciamento de tempo. Para entender um pouco melhor, vamos saber um pouco mais sobre o perfil de cada geração que está no mercado de trabalho atualmente.

As diferenças das gerações no mercado de trabalho hoje

Geração Baby Boomers (1946 – 1964)

Recebe esse nome porque, com o final da segunda guerra mundial, alguns países tiveram um aumento explosivo de nascimento. Por isso o termo “baby boom”. Com tantas crianças e jovens crescendo ao mesmo tempo, os baby boomers precisaram disputar vagas na escola e principalmente no mercado de trabalho, o que acabou tornando-os bastante competitivos.

Eles são extremamente focados e dedicados em suas tarefas e gostam de ser reconhecidos através de promoções, benefícios e prestígio. A maior parte acredita em hierarquia e prefere trabalho presencial.

Geração X (1965–1980)

Esta é a geração que nasceu e cresceu junto com os ideais hippies e da revolução cultural. São conhecidos por trabalhar bastante e de forma individual, preferem mais autonomia e não gostam muito de serem supervisionados.

Ao contrário dos baby boomers, são flexíveis quanto ao trabalho on-line e presencial. Além disso, gostam que seus horários sejam respeitados para passar mais tempo com a família e preferem ser reconhecidos através de bons benefícios.

Geração Y ou millennials (1981-1996)

Esta é a geração com o maior número de trabalhadores no mercado de trabalho atual. Como a maior parte deste grupo começou a trabalhar durante a crise global, a recessão afetou a forma como eles enxergam uma carreira de longo prazo. No ambiente de trabalho, a geração Y se sente mais confortável se comunicando por e-mail e chat do que fazendo reuniões presenciais, por exemplo.

Eles também preferem trabalhar de forma remota, esperam conversas e feedbacks transparentes dos gestores e valorizam o desenvolvimento da carreira e o equilíbrio entre trabalho e vida profissional.

Geração Z (1997 – 2012)

Última a entrar no mercado de trabalho, a geração Z é formada por jovens que são nativos digitais e que enxergam o smartphone como uma ferramenta essencial. Eles costumam se engajar no trabalho quando têm ferramentas tecnológicas à sua disposição e gostam de flexibilidade para fazer suas tarefas, além de participar de atividades colaborativas. Por terem visto a dificuldade dos pais em conseguirem emprego devido à crise, esta geração valoriza estabilidade na carreira, ao contrário dos millennials.

Dicas para lidar com as diferenças das gerações no ambiente de trabalho

Depois de conhecer todas estas características, fica mais fácil entender o porquê do conflito entre gerações no ambiente de trabalho. Logo, também é possível saber o que precisa ser feito para melhorar as relações entre elas. Veja algumas dicas para diminuir as diferenças das gerações no ambiente de trabalho.

Desconstruir estereótipos

Os gestores precisam encontrar meios de fazer com que os colaboradores de diferentes gerações tenham a oportunidade de se conhecerem, saberem seus objetivos e de entenderem o que têm em comum.

Leia também: Qual a importância do trabalho em equipe para a sua carreira?

Com isso, é possível criar sinergia entre as pessoas, mesmo com toda a diferença de idade. Propor atividades que ajudem a construir a confiança e a colaboração também ajuda muito a aproximar os colaboradores e a desconstruir estereótipos.

Melhorar a comunicação

Como vimos, a tecnologia é um fator muito importante na forma como as gerações trabalham. Algumas preferem se comunicar de forma online como a Z e a Y, outras preferem o contato presencial, como os baby boomers e ainda existe aquela que é flexível quanto a isso, como é o caso da geração X.

Então, o que fazer diante de tantas diferenças? O importante é sempre lembrar que as necessidades e os objetivos das equipes precisam estar acima de qualquer prioridade ou preferência individual. Porém, ao mesmo tempo, é possível se esforçar para equilibrar o uso das tecnologias na comunicação.

Dá para usar o e-mail para compartilhar informações mais importantes e detalhadas, vídeo e chat para resolver problemas, assuntos rápidos e fazer brainstorm, e reuniões presenciais para apresentações e feedbacks de projetos, por exemplo.

Compartilhar conhecimento

Esta é uma das melhores formas de diminuir as diferenças entre as gerações no ambiente de trabalho. As gerações mais velhas possuem habilidades e conhecimentos mais tradicionais que podem ser compartilhados com os mais jovens. Já a geração Z e os millennials podem ensinar sobre inovação e tecnologia para os colaboradores da geração X e baby boomers.

O importante é que os gestores entendam o que cada uma delas tem de melhor para oferecer à empresa e que pode ser ensinado aos outros e, assim, começar a promover o compartilhamento deste conhecimento. Esperamos que você tenha gostado de saber um pouco mais sobre o conflito de gerações no ambiente de trabalho e das nossas dicas de como lidar com ele.

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