Para as gerações mais jovens, buscar a felicidade no trabalho é essencial na hora de escolher e seguir uma carreira. Mas será que é possível conciliar o desejo de se sentir satisfeito com a profissão exercida e, ao mesmo tempo, enfrentar os desafios que ela exige? Para pensadores do mundo do trabalho e das relações corporativas, não só esse encontro é possível como altamente desejável.
Um dos gurus a falar sobre felicidade no ambiente de trabalho é o autor Nick Marks, que escreveu o livro “The Happiness Manifesto”, no qual defende que três sentimentos são essenciais na hora de se considerar “feliz no trabalho”: entusiasmo, interesse e contentamento. O conjunto destas emoções faz com que o profissional consiga unir algo que parece intangível – que é o conceito de felicidade – com as funções desempenhadas no dia a dia.
Já em “Felicidade Autêntica”, escrito por Martin Seligman, é apresentada uma escala que ajuda a medir a felicidade através de cinco fatores: emoção positiva, engajamento, sentido na vida, realização positiva e relacionamentos positivos.
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Considerado um dos fundadores da psicologia positiva, ele ensina como chegar nesta chamada “felicidade autêntica”, derrubando a ideia de que trabalho é lugar de ganhar dinheiro para poder gastar com “algo que se goste” de verdade fora desse ambiente. Seligman é mais um a enxergar vida pessoal e profissional como complementares e não excludentes.
Como encontrar felicidade no trabalho?
Nos últimos anos, os avanços tecnológicos têm impactado todos os aspectos da vida humana. Enquanto algumas vagas de trabalho tendem a ser encerradas por conta dessas mudanças, outras posições têm se tornado essenciais. Principalmente aquelas que lidam com as relações humanas e não podem ser substituídas por algoritmos.
Por isso mesmo, é importante obter mais conhecimento a respeito de gestão de pessoas – não só para usar em benefício próprio, como também para pleitear cargos mais altos dentro das corporações. Outros estudiosos do tema defendem que livrar as pessoas de tarefas repetitivas e mecânicas pode ajudar a garantir maiores níveis de felicidade na hora de se exercer um trabalho.
O tema é tão importante que, em 2020, o Brasil participou da Semana Internacional da Felicidade no Trabalho, uma ação mundial localizada na última semana de setembro, para pensar sobre iniciativas que possam garantir melhores condições para os profissionais se sentirem realizados. A semana especial foi pensada e desenvolvida por Maartje Wolff e Fennande Van der Meulen, duas empresárias holandesas que fundaram a Happy Office, em 2015, e três anos depois iniciaram esse movimento – hoje, com 38 países participando.
A troca de experiências acerca do assunto é consolidada em um manifesto, que fica disponível para quem quiser se comprometer a construir ambientes de trabalho mais felizes. É um ótimo ponto de partida para gestores e profissionais de Recursos Humanos se manterem informados sobre o tema.
A data comprova que seguimos na era em que o capital humano – ou seja, o valor das pessoas – é fundamental para inovar, criar e construir novas realidades. Quem ainda não considera a felicidade no trabalho precisará rever seus conceitos.
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