O que é Internet das Coisas: conceito e exemplos

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Você já parou para pensar no tanto de aparelhos conectados e na quantidade de informações que são geradas a todo instante? Como é possível garantir a segurança de tantos dados que são compartilhados? Esse é um dos desafios da IoT, mas você sabe o que é Internet das Coisas?

Antes de entendermos o conceito, é importante lembrar sobre como era a internet há mais de uma década. Um espaço para acessar alguns sites e acessar e-mails, mais nada. Hoje, quando vemos a evolução da tecnologia e a imensidão de possibilidades que temos na internet, logo entendemos que tudo isso acontece graças a IoT.

Neste artigo, vamos te explicar o conceito, funções e exemplos da Internet das Coisas.

O que é Internet das Coisas?

A Internet das Coisas é uma rede de dispositivos conectados e não apenas de computadores, tablets e smartphones, mas também contém outros equipamentos, como televisões, carros, aparelhos de som, geladeiras e até cidades inteiras — sim, isso é possível!

Por exemplo, se um dispositivo faz parte da rede IoT ele é, basicamente, um equipamento que consegue se comunicar com outros sistemas pela conexão sem fio — também conhecida como wireless — e esse aparelho consegue enviar dados diretamente para uma solução digital, da mesma forma que acontece com dispositivos conectados à internet. Mas, aqui, o objetivo principal é combinar o espaço físico com o digital.

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Um sistema de câmeras de inteligência de vigilância, por exemplo, é capaz de gravar e enviar as imagens capturadas para plataformas em nuvem. Isso acontece porque esses aparelhos se comunicam entre si e têm ampla capacidade de armazenamento, diferentemente dos riscos associados aos dispositivos físicos, o que torna mais difícil a perda do conteúdo salvo.

Outro bom exemplo é o automóvel com GPS. Aqui, a tecnologia atrelada ao veículo permite que as informações sobre os trajetos que forem realizados sejam reunidas e repassadas para o GPS, a fim de facilitar a sua viagem.

Como surgiu o termo Internet das Coisas?

Desde 1991 já era falado sobre a busca de conectar objetos de forma tecnológica e foi quando a conexão TCP/IP (presente na maioria das residências e estabelecimentos comerciais) e a própria internet como a conhecemos se tornaram populares. O termo ganhou visibilidade nos últimos tempos, mas ele surgiu há mais de 20 anos e foi criado por Kevin Ashton, um cientista da computação que trabalhava na Procter & Gamble. 

Em 1999, ele faria uma reunião com executivos da marca Gilette sobre usar tags de identificação de radiofrequência e outros sensores em produtos de cadeia de fornecimento, e naquele momento precisava de um título impactante para a sua apresentação e foi então que teve a ideia de usar Internet of Things — origem da sigla IoT que acompanha o termo em português nas pesquisas.

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Ashton explicava que a limitação de tempo e de rotina, já naquela época, faria com que as pessoas buscassem novas formas de se conectar à internet e conectar equipamentos. Segundo o especialista, essas novas experiências facilitariam um acúmulo de registro de informações bem superior ao que tínhamos até então.

O que é IoT e como funciona?

Afinal, o que é IoT e por que o uso dessa sigla? Como o termo foi criado por um cientista da computação inglês, o termo original é Internet of Things e mesmo traduzido para o português como Internet das Coisas, a sigla que é conhecida nesse universo é a IoT. Muitos, inclusive, acabam se referindo apenas como IoT.

Agora que já sabemos o que significa Internet das Coisas e que já entendemos que ela consiste em ligar objetos físicos à internet, partimos para como ela aparece no nosso dia a dia. Mas, antes é importante frisar que essa ligação só funciona por meio de uma rede que viabiliza a troca de informações entre os aparelhos e, com isso, acontece a automatização das ações. Veja algumas aplicações da IoT:

Fabricação:

Essa é a base para qualquer indústria e a Internet das Coisas têm contribuído com a produção, pois possibilita o gerenciamento de ativos e a manutenção de equipamentos.

Logística:

Aqui ela é usada para o monitoramento de transportes, pois desta forma é possível rastrear os veículos, facilitar a comunicação e garantir a segurança dos motoristas e cargas.

Energias e utilidades:

O setor de petróleo e gás exige uma rede inteligente para distribuição e com a IoT a transmissão dessas informações ficou mais fácil. Outros serviços públicos também contam com essa tecnologia, como a automação conectada a redes de iluminação pública e aqui a Internet das Coisas ajuda no mapeamento dos locais.

Internet das Coisas e Cidades Inteligentes:

Além da iluminação pública, a IoT também ajuda a solucionar problemas urbanos de setores como educação, saúde e segurança. Isso vem sendo discutido pelos governos e empresas que oferecem este serviço, mas já há cidades que contam com essa tecnologia. Por exemplo, a cidade de São Paulo tem uma parceria com o aplicativo Waze para ter acesso online às informações no município e esse é um caso de IoT. 

Apesar de parecer, a Internet das Coisas não é uma ideia futurista. Muito pelo contrário, ela já está em prática e existem diversos benefícios. De acordo com o Fórum Econômico Mundial, a IoT contribui para áreas como:

  • Limpeza do ar e da água;
  • Menos desperdício de comida;
  • Agricultura mais eficiente;
  • Conecta pacientes e médicos.

O principal desafio da Internet das Coisas é a segurança, isso porque os maiores riscos estão relacionados a ela. Por exemplo, a IoT está sujeita a ataques cibernéticos que podem invadir e vazar informações importantes, ou dominar o controle dos sistemas e comandá-los a distância.

Muito se tem para aprender sobre o que é a Internet das Coisas, o que é IoT e tudo que envolve este universo gigantesco da tecnologia. Se você já é um profissional que tem interesse em se especializar nesse assunto, existem pós-graduação EAD e MBA intensivo que podem te ajudar. Hoje, optar por uma pós-graduação online tem diversos benefícios para o seu dia a dia.

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