A enfermagem sempre foi uma profissão importante para a sociedade e, com a pandemia, ganhou ainda mais força em todo o mundo. A disseminação do coronavírus fez com que a área da saúde passasse por transformações para atender os contaminados em um cenário marcado por muitos questionamentos e incertezas.
Nos últimos tempos, os profissionais, que atuam na linha de frente do combate à Covid-19, enfrentam desafios diários e, perante a população, se tornaram verdadeiros heróis. Isso porque os enfermeiros arriscam suas vidas diariamente para cuidar de outras pessoas durante uma internação hospitalar ou no período de tratamento de alguma doença.
Segundo uma pesquisa divulgada pelo Observatório de Segurança e Saúde no Trabalho, 21 mil trabalhadores foram infectados pela Covid-19 enquanto trabalhavam em 2020. Os profissionais de enfermagem foram os mais afetados enquanto exerciam suas funções, que incluem garantir o bem-estar do paciente e fazer com que ele se sinta o mais confortável possível durante a passagem pelo hospital.
Profissionais de enfermagem e a empatia no dia a dia
Nesta semana, em 12 de maio, no Dia Internacional da Enfermagem, trazemos à tona uma característica dos enfermeiros e dos técnicos e auxiliares de enfermagem que vai além dos conhecimentos técnicos: a empatia. Com o alto número de internações registrados em várias regiões do Brasil, vários infectados ficam longes dos seus familiares enquanto estão nos leitos de UTI.
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Nesse momento, os profissionais da saúde acompanham o sentimento de solidão que rondam os pacientes. Então, além de todos os cuidados médicos necessários para tratá-los, existe uma técnica chamada “mãozinha”, que vem sendo colocada em prática por diversos hospitais no Brasil para levar conforto psicológico a quem precisa.
O método é simples: duas luvas cirúrgicas que são cheias de água morna e transmitem a sensação de que outra pessoa está segurando sua mão – com isso, traz calor humano. De acordo com reportagens que mostram hospitais que realizam o procedimento, o resultado tem sido positivo e a ação ajuda o paciente a acalmar e ficar mais tranquilo. Isso é a empatia na prática.
Apesar da sociedade saber que os profissionais sempre mostraram seu empenho mesmo diante de plantões exaustivos, foi com a pandemia que a população passou a valorizá-los ainda mais. Diariamente, eles lutam contra o cansaço físico e a exaustão mental para atender os pacientes com um sorriso no rosto e na esperança que de tudo vai ficar bem.
E os serviços dos enfermeiros vão além dos hospitais, consultórios médicos, ambulatórios e lares de idosos. Eles também podem atuar em home care e trabalhar com cuidados paliativos, para melhorar a qualidade de vida do paciente e aliviar o sofrimento diante de doenças. Mas, independente do local de atuação, todos têm o mesmo objetivo: cuidar de pessoas. ❤️
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